Rebelião mais violenta da história do Rio Grande do Norte tem 27 mortos, diz governo
Publicado por:
Carlos Rocha
Vinte e sete presos morreram na rebelião da Penitenciária de Alcaçuz
que já é a mais violenta da história do Rio Grande do Norte. A
informação foi confirmada pelo Governo do Estado. O motim começou na
tarde de sábado (14) e terminou 14h depois já na manhã deste domingo
(15).
Os corpos foram levados para o Instituto de Técnico-Científico de
Polícia (Itep) para que seja feita a identificação. Um caminhão
frigorífico foi alugado para armazenar os corpos enquanto não acontece a
liberação para os sepultamentos. Além disso, legistas do Ceará e da
Paraíba foram deslocados para ajudar no trabalho de identificação.
MEGA OPERAÇÃO
O Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte
(Itep-RN) prepara uma mega-operação para identificar os corpos dos
presos mortos durante o motim ocorrido neste sábado, na Penitenciária
Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN).
De acordo com o Governo do RN, até agora só foram confirmadas dez
mortes, no entanto, o caminhão frigorífico que fará a recolha dos presos
mortos tem capacidade para 50 corpos.
Segundo informações do UOL, legistas de Estados vizinhos, como Ceará e
Paraíba, foram chamados para reforçar o trabalho de reconhecimento.
Iniciada às 17h30 (horário de Brasília), a rebelião ocorreu
quando presos da facção criminosa Sindicato do Crime do RN invadiram o
pavilhão onde ficam os detentos do PCC (Primeiro Comando da Capital). O
conflito só terminou por volta das 7h deste domingo (15), quando o
Batalhão de Choque da Polícia Militar entrou na unidade prisional. A PM
havia dito que não entraria no presídio durante a noite, já que havia
muitos riscos.
Além do caminhão frigorífico, o Itep reforçou a equipe de médicos
legistas e odontolegistas que trabalharão na identificação dos corpos.
“A equipe hoje tem três médicos legistas e dois chegarão de João
Pessoa, dois odontolegistas, caso seja necessário identificação por meio
da arcada dentária, e cinco necropapiloscopistas. Além disso, temos
seis necrotomistas e dois estão vindo da Paraíba para compor a equipe”,
disse o instituto.
Créditos: Notícias ao Minuto
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