Petra Laszlo, Jornalista húngara que chutou refugiados em setembro é condenada

O juiz que conduziu o processo e ditou na quinta-feira pela tarde a
sentença, indicou que o comportamento de Laszlo foi contrário as normas
da sociedade e rejeitou o argumento de seu advogado de que a condenada
agiu em legítima defesa ao ver centenas de pessoas correndo em direção a
ela.
Laszlo, que recorrerá da condenação, tinha sido acusada de vandalismo
por chutar e dar rasteiras em refugiados, entre eles crianças, que
tentavam se esquivar da polícia.
A jornalista acompanhou a audiência do julgamento via teleconferência e,
em alguns momentos, começou a chorar e garantiu que tinham lançado
contra ela uma campanha de ódio.
Em sua acusação, a promotoria indicou que o comportamento violento da
acusada, que não causou ferimentos, provocou consternação nas pessoas
que estavam presentes".
No entanto, também afirmou que não era possível comprovar que "a origem
das vítimas ou o fato de que se tratavam de imigrantes" foi o que
motivou a atitude agressiva da jornalista.
A defesa, por sua vez, assegurou que o chutes e rasteiras foram uma reação típica de pânico.
Petra Laszlo, que trabalhava para a emissora de televisão N1, próxima do
partido de extrema-direita Jobbik, foi demitida e depois pediu perdão
por seus atos.
Terra.com.br
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