quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Internet na cadeia

Preso atualiza perfil no Facebook de dentro da cadeia e posta selfie em cela

1whatsapp-image-2016-12-07-at-18-57-41-jpegAcrélio Vitor Medeiros Emerick, de 20 anos, está preso desde o dia 17 de outubro deste ano. Isso, no entanto, não tem impedido que ele atualize o seu perfil no Facebook com fotos de suas novas tatuagens, feitas no presídio, assim como selfies tiradas dentro da cela. Atualmente, o rapaz está na Cadeia Pública Patricia Acioli, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
Numa imagem postada no dia 18 do mês passado, seus amigos na rede social questionam Acrélio sobre o acesso à internet na cadeia. “Ué, mas pode mexer no Face preso?”, pergunta uma amiga. Outra pergunta como tem internet e como ele carrega o telefone. O rapaz responde que está preso e complementa: “Tem net (intenet), tem face”.
Numa das imagens, publicada na segunda-feira à noite, Acrélio posa com um companheiro de cela. Nas postagens, ele reclama que está esquecido e sem dinheiro. E faz contagem regressiva para uma audiência que, segundo ele, será realizada no próximo dia 15. O preso afirma que será solto: “Dia 15 vou embora”, diz ele num dos textos publicados.
A última postagem de Emerick solto foi em 14 de outubro, com os Arcos da Lapa ao fundo. Três dias depois, ele acabou sendo capturado perto dali, na Central. Procurada pelo EXTRA, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) disse, em nota, que foi apreendido um celular na cela do preso e que uma sindicância interna foi aberta para apurar como o aparelho foi parar no local.
“A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que foi realizada uma revista na tarde desta quarta-feira, 07 de dezembro, na cela do interno Acrélio Vitor Medeiros Emerick, acautelado na cadeia Pública Juiza Patrícia Acioli, em São Gonçalo, e foi encontrado um celular. A Seap informa ainda que o referido foi encaminhado para a DP e após irá cumprir medida disciplinar. Cabe ressaltar que uma sindicância interna foi aberta para apurar os fatos e tomar às providências necessárias”.
Extra

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