Em nota nas redes sociais, Dilma Rousseff diz que Brasil “vive estado de exceção”
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Manifestação aos senadores é o último suspiro da presidente afastada |
A
ex-presidente Dilma Rousseff denunciou através de uma nota publicada em
seu site e nas redes sociais que o país vive um “estado de exceção” e
condenou uma ação policial realizada ontem em uma escola do Movimento
Sem Terra (MST).
No texto, Dilma disse que é
“assustador que o retrocesso que vem ocorrendo no Brasil, iniciado com o
golpe”, como classifica o julgamento político que causou sua cassação
por supostas irregularidades.
Ela se referia a uma
operação que a Polícia Civil realizou nesta sexta-feira (04) na Escola
Nacional Florestan Fernandes, no município de Guararema, em São Paulo,
onde policiais foram para cumprir mandado de prisão por crimes como
furto e dano qualificado, roubo, invasão de propriedade e incêndio
criminoso.
“A invasão da Escola Nacional Florestan
Fernandes, ligada ao MST, é um precedente grave. Não há porque admitir
ações policiais repressivas que resultem em tiros e ameaças letais,
ainda mais em uma escola”, escreveu.
Para a
ex-presidente, é inaceitável criminalizar o MST e não se pode “conviver
com cenas em que policiais submetem estudantes a algemas e ao cárcere.
Isso é inadmissível em uma democracia”.
No comunicado, Dilma pediu que os brasileiros combatessem a “adoção de claras medidas de exceção”.
“É uma ameaça à democracia que envergonha o país aos olhos do mundo”, finalizou.
Terra
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