Pai que matou filhos mandou vídeo do crime para a família, revela esposa
A
mãe dos dois meninos de 3 e 4 anos que foram mortos a facadas pelo pai,
o zootecnista e doutor em Ciência Animal pela Universidade de São Paulo
(USP) Hugo Imaizumi, de 41 anos, disse em entrevista nesta quarta-feira
(28) que o marido gravou o crime com o celular e mandou as imagens para
a família. O assassinato foi na casa deles no Jardim Ouro Verde, em São
José do Rio Preto (SP).
“Foi cruel o que ele fez. Ele se filmou
dando remédio para os meninos, depois enfiando a faca neles e mandou no
WhatsApp da minha mãe. Meu irmão viu e apagou as imagens, está em estado
de choque, à base de remédios. Ele foi cruel para me atingir, não fez
pensando nas crianças em momento algum. Os filhos eram só objeto. Ele
tinha obsessão por mim, ninguém tem direito de fazer isso com dois
bebês”, afirma a fisioterapeuta Juliana Paes, de 39 anos.
De
acordo com informações do boletim de ocorrência, na madrugada de domingo
Juliana foi até a Unidade de Pronto Atentimento (UPA) do Jardim
Tanguará e, desesperada, avisou um dos guardas municipais que seu marido
havia matado os dois filhos a facadas. Os guardas foram até a casa com a
mulher, onde encontraram o homem deitado na cama com as duas crianças.
Conforme o registro policial, eles tentaram reanimar as crianças até a
chegada do resgate, mas não conseguiram.
“Meus filhos estavam
dormindo comigo no meu quarto, porque a gente já dormia separado, eles
estavam vendo desenho e eu peguei no sono. Quando acordei eles não
estavam comigo. Senti algo estranho, fui abrir a porta do quarto, estava
trancada, ninguém respondia. Dei a volta pelo quintal e abri a janela,
aí vi a cena. Ele tirou todos os telefones e não conseguia ligar para
ninguém. Corri até a UPA que tinha perto de casa e pedi ajuda”, lembra.
Ao
lado dos corpos a polícia encontrou uma carta, escrita à mão pelo
zootecnista. No bilhete ele expressou decepção por uma suposta traição
cometida pela esposa.
A fisioterapeuta afirma que estava vivendo
um relacionamento conturbado com o marido, que não aceitava o término da
relação. “Da minha parte eu não queria mais, era mais da minha parte do
que dele, muitas coisas aconteceram entre a gente, coisas pessoais
minhas, que só eu sei que acontece na minha casa. Então, de um tempo
para cá, não quis mais viver com ele, quando ele viu que não queria
mais, ele pediu perdão, que ia mudar, seria outra pessoa. Ele tinha um
ciúmes doentio por mim, de não deixar eu usar um salto alto, usar uma
roupa, passar um batom”, diz.
Imaizumi está internado na Unidade
de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base (HB) de Rio Preto (SP).
Ele tentou cometer suicídio depois de matar os meninos, mas foi
resgatado pelo Samu. “Minha vida nunca mais vai ser a mesma. O que me
conforta é que ele está vivo e que vai viver para pagar uma dor muito
maior do que a minha”, afirma.
Apesar de o relacionamento dos dois
estar em crise, Juliana afirma que ele era um bom pai e, por isso,
nunca imaginou que isso poderia acontecer. Ela conta que Imaizumi tinha
perdido o emprego e, como ela trabalhava o dia inteiro, era ele quem
ficava com os meninos. “Nunca na minha vida eu imaginei, ele é uma
pessoa boa, com os filhos, maravilhosa, pai exemplar, homem exemplar”,
afirma.
Entenda o caso
De acordo com informações do boletim de ocorrência, na madrugada de domingo a mãe das crianças foi até a Unidade de Pronto Atentimento (UPA) do Jardim Tanguará e avisou um dos guardas municipais que seu marido havia matado os dois filhos.
Os guardas foram até a casa com a mulher, onde encontraram o homem deitado na cama com as duas crianças. Conforme o registro policial, eles tentaram reanimar as crianças até a chegada do resgate, mas não conseguiram. Os dois irmãos foram mortos pelo pai com facadas na jugular, segundo a polícia.
Ele teria tentado cometer o suicídio em seguida e foi encontrado com várias perfurações no peito e ainda com a faca cravada no pescoço. Apesar de gravemente ferido, ele foi socorrido com vida ao Hospital de Base de Rio Preto. As crianças foram enterradas no domingo (25) à tarde, no cemitério Jardim da Paz, em Rio Preto.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, na madrugada de domingo a mãe das crianças foi até a Unidade de Pronto Atentimento (UPA) do Jardim Tanguará e avisou um dos guardas municipais que seu marido havia matado os dois filhos.
Os guardas foram até a casa com a mulher, onde encontraram o homem deitado na cama com as duas crianças. Conforme o registro policial, eles tentaram reanimar as crianças até a chegada do resgate, mas não conseguiram. Os dois irmãos foram mortos pelo pai com facadas na jugular, segundo a polícia.
Ele teria tentado cometer o suicídio em seguida e foi encontrado com várias perfurações no peito e ainda com a faca cravada no pescoço. Apesar de gravemente ferido, ele foi socorrido com vida ao Hospital de Base de Rio Preto. As crianças foram enterradas no domingo (25) à tarde, no cemitério Jardim da Paz, em Rio Preto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário