Aviões bombardeiam clínica médica e deixa ao menos 13 mortos na Síria
Ao
menos quatro profissionais de saúde morreram no sul da província de
Aleppo, na Síria, na noite de terça-feira (20), num bombardeio por
aviões não identificados, afirmou nesta quarta-feira (21) a organização
para a qual as vítimas trabalhavam.
A União de Atendimento Médico e
Organizações de Assistência (UOSSM, na sigla em francês) afirmou ainda
que uma enfermeira ficou gravemente ferida no ataque, que atingiu uma
clínica na cidade de Khan Tuman, no sul de Aleppo.
O Observatório
Sírio de Direitos Humanos acrescentou que nove combatentes da Frente
Fatah al-Sham (Frente para a Conquista do Levante, antiga Frente
al-Nusra) e de outras milícias também morreram. A ONG destacou que foi
um atentado perpetrado por aviões militares, sem precisar sua origem, e
não descartou que o número de vítimas aumente, pois há pessoas
gravemente feridas.
As vítimas estavam em ambulâncias que haviam
sido chamadas à clínica para transportar pacientes a unidades de
tratamento especializado, afirmou a UOSSM. Os mortos são dois
enfermeiros e dois motoristas das ambulâncias. Segundo o diretor da
organização, Ahmad Dbais, o prédio de três andares foi totalmente
destruído. “Ainda não conhecemos exatamente o total de mortos”, disse.
Khan
Tuman fica perto de Urum al-Kubra, onde, na segunda-feira, um comboio
humanitário, organizado pela ONU e pelo Crescente Vermelho, foi alvo de
um bombardeio que deixou cerca de 20 civis mortos, segundo a Federação
Internacional da Cruz Vermelha.
G1
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