sábado, 13 de agosto de 2016

Professora mata filha recém-nascida asfixiada

Mãe diz como matou bebê e guardou corpo por 5 anos: ‘Apertei o narizinho’

suspeita
Um vídeo feito pela Polícia Civil mostra o depoimento da professora de 37 anos presa por matar a filha recém-nascida e guardar o corpo em uma caixa por cinco anos, em Goiânia. Na gravação, a ela dá detalhes de como cometeu o crime, diz que não queria fazer mal à criança. No entanto, descreveu como asfixiou o bebê (assista).
“Na rua, andando, eu não sabia mais o que fazer. Ela começou a chorar. Estava começando a chover. Eu olhava para ela, depois ela dormiu de novo [respira fundo]. Apertei o narizinho dela”, disse.
Um vídeo feito pela Polícia Civil mostra o depoimento da professora de 37 anos presa por matar a filha recém-nascida e guardar o corpo em uma caixa por cinco anos, em Goiânia. Na gravação, a ela dá detalhes de como cometeu o crime, diz que não queria fazer mal à criança. No entanto, descreveu como asfixiou o bebê (assista).
“Na rua, andando, eu não sabia mais o que fazer. Ela começou a chorar. Estava começando a chover. Eu olhava para ela, depois ela dormiu de novo [respira fundo]. Apertei o narizinho dela”, disse.
“Eu não sabia se eu ligava para ele [marido] e falava que eu tinha tido uma filha, que eu não ia fazer nada com ela, que eu não ia dar ela para ninguém que eu não ia ceder minha filha para ninguém, que eu não ia fazer mal para ninguém. Mas eu fiquei  com muito medo e receio, do pavor que eu já estava de tudo, da vida em si, da minha filha ter uma grande decepção comigo, uma enorme decepção”, afirmou.
Logo em seguida, a mulher afirmou que tem consciência do que fez, mas que é uma boa pessoa. “Eu sei que feri alguém, mas o senhor pode me perguntar, sou uma excelente mãe e sempre fui”, comentou.
Parto
A mulher deu à luz uma menina em março de 2011. A criança nasceu saudável e, um dia após o parto cesárea, realizado em uma maternidade particular da capital, ela recebeu alta. A mulher contou à polícia que o marido, de quem ela se separou em 2015, era ausente, que viajava muito e não tinha conhecimento da gestação.
“A mãe confessou que, desesperada, com medo que o marido descobrisse a traição, porque ele já tinha feito vasectomia, e sem jeito de levar a criança para casa, asfixiou a menina e guardou o corpo dentro do guarda roupa dela por 20 dias”, disse a delegada Ana Cláudia Stoffel no dia em que a professora foi apresentada à imprensa.
G1

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