terça-feira, 30 de agosto de 2016

Nadador americano tenta virar página do escândalo

Acusado de falsa denúncia, Ryan Lochte vai participar de reality show

Lochte
O nadador americano Ryan Lochte vai tentar virar a página do escândalo nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, onde fez uma falsa denúncia de assalto, com uma participação no reality show “Dancing with the Stars”.
Lochte, 32 anos, está entre as 13 celebridades que participarão da próxima temporada do programa, que começa no dia 12 de setembro, informou o canal ABC. Lochte também fez o anúncio em sua conta no Twitter.
O elenco da 23ª temporada do programa inclui a ginasta medalhista de ouro Laurie Hernandez, o ex-rapper Vanilla Ice, o ex-governador do Texas Rick Perry e a atriz Maureen McCormick, que participou na série de TV dos anos 1970 “A Família Sol, Lá, Si”.
Outros participantes são o jogador de futebol americano Calvin Johnson, a participantes de reality shows Amber Rose e o piloto de Fórmula Indy James Hinchcliffe.
Lochte aproveitou o anúncio de sua presença no programa para repetir seu arrependimento sobre o que chama de “grande erro” no Rio.
As autoridades brasileiras acusaram o atleta americano de fazer uma denúncia falsa de assalto durante as Olimpíadas. Lochte já havia deixado o país quando foi acusado.
O medalhista de ouro afirmou que ele e três colegas da equipe de natação americana haviam sido assaltados após uma festa por criminosos com uniformes da polícia.
O caso provocou uma grande humilhação para a cidade sede dos Jogos em um primeiro momento, mas depois o vexame passou para Lochte, quando a polícia determinou que a história havia sido inventada.
Lochte perdeu patrocinadores, como a Speedo e a Ralph Lauren, após a repercussão do caso. Ele ainda pode sofrer uma punição disciplinar da Federação Americana de Natação e do Comitê Olímpico Internacional.
O americano afirmou ao programa “Good Morning America” que é hora de seguir adiante.
“Eu nunca fico preso ao passado. Quero apenas seguir adiante”, disse. “As pessoas devem estar cansadas e irritadas de ouvir sobre isto. Eu quero apenas seguir adiante”.
G1

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