terça-feira, 23 de agosto de 2016

Hillary e equipe foram "extremamente negligentes"

Revelação de novos e-mails ameaça campanha de Hillary Clinton à presidência

Hillary Rodham Clinton speaks to the reporters at United Nations headquarters, Tuesday, March 10, 2015.  Clinton conceded that she should have used a government email to conduct business as secretary of state, saying her decision was simply a matter of "convenience." (AP Photo/Seth Wenig)
O Departamento de Estado norte-americano anunciou que está investigando o conteúdo de cerca de 15 mil e-mails da época em que Hillary Clinton atuava como secretária de Estado. Esses documentos não tinham sido revelados anteriormente. Hillary usou um endereço pessoal enquanto ocupou o cargo, o que é proibido pela legislação local. O conteúdo das mensagens deve se tornar público em outubro, um mês antes das eleições presidenciais. As informações são da Agência Ansa.
Segundo o presidente do Comitê Nacional Republicano, Reince Priebus, “Hillary parece incapaz de dizer a verdade”.
A candidata do Partido Democrata usou um servidor privado para enviar mensagens oficiais, impedindo as autoridades norte-americanas de terem acesso aos registros de suas comunicações profissionais, como é de praxe para quem ocupa cargos públicos. A lei federal dos Estados Unidos estabelece que cartas e e-mails enviados e recebidos por funcionários do governo no exercício de suas funções são considerados documentos oficiais e, por isso, devem ser conservados, arquivados e ficar à disposição do Congresso, de historiadores e da imprensa. A legislação exclui apenas as mensagens que guardam segredos de Estado ou estão ligadas à segurança nacional. Hillary alega que adotou tal postura por “comodidade” e porque achava que era permitido.
Em junho, o FBI decidiu não incriminar a candidata à Casa Branca depois de ter analisado mais de 30 mil mensagens. O diretor da Polícia Federal norte-americana, James Comey, afirmou que não há provas de que a ex-primeira-dama e sua equipe tivessem a intenção de violar a lei, embora tenham sido “extremamente negligentes”.
Agência Brasil

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