quinta-feira, 11 de agosto de 2016

"Com fim da crise política, país volta a crescer"

Senador Raimundo Lira acredita em retomada da economia após o impeachment

Senador Raimundo Lira (PMDB-PB)O senador Raimundo Lira (PMDB) acredita que, resolvida a crise política, com o encerramento do processo de impeachment, a economia do país voltará a crescer. “Todas as avaliações agora são positivas em relação à economia brasileira”, destacou o parlamentar.
Segundo o senador, os investidores internacionais só vão querer investir pesado no país após a definição, pelo Senado, do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. “Agora mesmo o primeiro ministro italiano que veio para as Olimpíadas disse que está pronto pra vir ao país com uma delegação comercial, porque há todo um desejo da Itália de investir no Brasil. Mas eles só querem vir logo após a conclusão do processo de impeachment, pra tratar desse assunto com o governo que seja considerado definitivo”.
Se caso o presidente interino Michel Temer vier a assumir em definitivo a chefia do governo brasileiro, Lira entende que ele terá de ser visto como um governo de transição, que vai preparar o país para o próximo presidente da República. “Ele tem que ser visto dessa forma, como o gestor que vai arrumar o país para o presidente que vai ser eleito pelo povo brasileiro em 2018”.
Para ele, o ponto alto do governo Temer foi a equipe econômica, capitaneada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meireles, que trouxe credibilidade para os investidores.  “E é em função dessa credibilidade que o Brasil já está começando a dar sinais de melhoria, e o próprio FMI já reconheceu que o Brasil vai crescer em 2017, vai crescer mais ainda em 2018”.
Presidente da Comissão Especial do Impeachment, o senador Raimundo Lira revelou que está trabalhando num projeto criando um novo rito para o processo de impeachment do presidente da República. “Esse rito (atual) é um rito doloroso e que leva muito sofrimento para o país. Vamos fazer uma lei mais moderna, porque a lei que nós temos é de 1950”, disse ele.
MaisPB

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