Estudantes mineiros desenvolvem pulseira e aplicativo contra mosquito da dengue
Estudantes de Minas Gerais estão desenvolvendo soluções tecnológicas
para combater Aedes Aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika vírus,
febre amarela e chikungunya.
De Varginha, um grupo de alunas do curso de Sistemas de Informação da
Faculdade Cenecista (Faceca) desenvolveu um aplicativo que mostrará um
mapa de focos do mosquito.
O app ZikaZoom deve ser disponibilizado para smartphones de todos os
sistemas operacionais, gratuitamente, a partir de 1º de agosto. Com GPS,
o mapa pretende ajudar agentes de zoonoses a localizar focos de criação
do mosquito.
“A gente tem visto notícias de muita gente sofrendo com a dengue, o
zika vírus e a chikungunya e a gente queria ajudar de alguma forma”, diz
uma das idealizadoras, Raíssa Cogo, de 21 anos.
“E a melhor forma que a gente achou foi essa, de criar um mecanismo
de denúncia dos focos, porque tem muitas pessoas que cuidam da sua casa,
mas sempre tem aquele lote vazio do lado ou algum lixo jogado na rua
que pode ser foco do mosquito”, afirma.
O estudante Danilo Germiniani, de 21 anos, criou uma pulseira que
utiliza uma frequência sonora inaudível para os seres humanos, capaz de
espantar os mosquitos. “Eu tive essa ideia depois de ler um estudo
publicado por uma universidade das Filipinas. Na pesquisa feita por lá,
os mosquitos foram mortos.
Essa não é nossa intenção, já que não queremos atrapalhar nenhuma
cadeia alimentar. Mas nossa expectativa é regular em uma frequência que
evite as picadas”, explica ele, que é da cidade de Santa Rita do
Sapucaí.
O desenvolvimento da Pulsetech começou no fim do junho, e o primeiro
protótipo do aparelho deve ficar pronto em dois meses. A startup
Crowdworking Vale da Eletrônica ainda precisará de uma autorização da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para colocar o produto
no mercado. O gadget deve custar por volta de R$ 50, com bateria de
duração média de 76h.
Fonte: Notícias ao Minuto
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