segunda-feira, 25 de julho de 2016

Malik Obama declara voto a Trump

Irmão de Barack Obama afirma que Donald Trump ganhará o seu voto para presidente 

Malik Obama acredita ser compreensível a posição de Trump acerca dos muçulmanos e não está satisfeito com o governo de seu irmão


Irmão de Obama votará em Trump
Malik Obama, meio-irmão de Barack Obama, disse que votará no candidato republicano

O meio-irmão do presidente Barack Obama, Malik Obama, disse que votará no candidato republicano Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro, por gostar do empresário nova-iorquino e por estar infeliz com a liderança de seu irmão.
Malik disse à Reuters por telefone, em Kogelo, cidade ancestral de Obama, oeste do Quênia, que ele apoia as políticas de Trump, especialmente seu foco em segurança.
“Ele tem um apelo para mim e também acho que ele é realista e fala com sinceridade e não está tentando ser politicamente correto. Ele é simplesmente direto”, disse.
Malik, um cidadão norte-americano, mora em Washington desde 1985 e trabalhou em várias empresas antes de se tornar um consultar financeiro independente.
Segundo ele, a posição de Trump contra muçulmanos que entram nos EUA foi compreensível até para os muçulmanos. 
“Eu sou um muçulmano, claro, mas não se pode ter pessoas atirando contra pessoas por aí e matando em nome do Islã”, disse ele.
Ele criticou o histórico do presidente Obama na Casa Branca, dizendo que seu irmão não havia feito muito pelo povo americano e sua família estendida, apesar das grandes expectativas que acompanharam sua eleição em 2008, ambas nos EUA no Quênia.
Os dois aparentemente se distanciaram, mas já foram próximos. Malik já visitou o presidente o Salão Oval e também foi padrinho no casamento de Barack Obama. 
A eleição de Obama criou muito entusiasmo no Quênia, especialmente em Kogelo, onde seu pai nasceu antes de ir estudar na Universidade do Havaí.
Obama visitou Nairóbi em julho do ano passado e prometeu visitar mais frequentemente quando deixar o cargo. Esta foi a primeira visita de um presidente em exercício dos EUA a um país do leste africano.
Malik defendeu seu direito de criticar seu irmão, citando liberdade de expressão. 
G1 

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