sexta-feira, 15 de julho de 2016

Contra reformas ou construções

Rodrigo Maia se diz contrário à construção de novo prédio pela Câmara Deputados

Maia se diz contrário à construção de novo prédio pela Câmara
O novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira (14) à GloboNews que é contrário a reformas ou construção de novos prédios para receber lojas ou mesmo gabinetes de parlamentares.
No mês passado, a Câmara deu início à sondagem de subsolo para viabilizar o projeto da construção de mais um anexo, destinado a abrigar gabinetes de deputados e vagas de estacionamento. O custo estimado da obra é de R$ 320 milhões. Devido à repercussão negativa, essa proposta substituiu a do apelidado "parlashopping", conjunto de edifícios orçado em R$ 1 bilhão que abrigaria lojas e restaurantes.
Conduzida pelo primeiro-secretário, deputado Beto Mansur (PRB-SP), a construção do novo prédio foi aprovada no ano passado e era uma das bandeiras de campanha do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou na semana passada.
"Sou contra, a princípio, sou contra esse tipo de despesa com dinheiro público", afirmou Rodrigo Maia. Na proposta original, a Câmara pretendia fazer uma parceria público-privada, em que uma empresa faria a obra e depois teria direito a explorar serviços no local. No entanto, a iniciativa não avançou em razão das críticas e porque, devido à crise econômica, não houve procura por empresas interessadas.
A direção da Câmara, então, simplificou o projeto para que pudesse ser bancado com recursos próprios. O dinheiro previsto para erguer o prédio está em caixa e é resultado da venda da folha de pagamento dos servidores da Câmara, em 2007, para o Banco do Brasil e para a Caixa.
Pela proposta, o Anexo 4-B – nome dado ao novo edifício – terá três andares acima do solo, que abrigarão salas de reunião, gabinetes, um restaurante e uma lanchonete. Haverá ainda um pavimento inferior com auditórios e mais gabinetes.
Os cinco primeiros subsolos seriam destinados a quase 2 mil vagas de estacionamento. Um sexto subsolo abrigaria reservatórios de água. A intenção seria transferir para o novo prédio os gabinetes parlamentares que atualmente estão instalados no Anexo 3. Os deputados que despacham nesse anexo costumam reclamar de falta de espaço.
No mês passado, Beto Mansur afirmou que a expectativa era lançar o edital para licitação da obra ainda neste ano. Após a contratação da empreiteira, a previsão de duração da obra era de quatro anos.
G1.com.br

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