Deus me deu a missão de tirar o Brasil da crise, diz presidente em exercício Michel Temer
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O presidente da República em exercício, Michel Temer (Foto:Evaristo Sá/AFP)
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Nos
últimos 13 anos, o Brasil se desacostumou a ver a religião como algo
positivo. A agenda da esquerda, baseada em ideais marxista vem batendo
na tecla de que um Estado laico implicaria na abolição da religião.
Desconsideram, porém, que existe a esfera privada da vida de um
político, que tem o direito constitucional de professar uma religião.
Por
isso, surpreende a muitos ver o tom religioso usado por Michel Temer em
seus pronunciamentos públicos. No dia da posse, afirmou que tinha como
objetivo “religar” um país dividido, usando como paralelo o sentido
original da palavra religião.
Ao anunciar as primeiras medidas
econômicas, o presidente interino afirmou: “Deus me deu uma missão, que
eu ajude a tirar o Brasil da crise”. Talvez o uso de termos religiosos
nesse momento seja necessário por que o país precisa de um verdadeiro
milagre na economia.
Foi entregue ao Congresso a proposta de meta fiscal, com o anúncio que herdou do governo Dilma um déficit de R$ 170,5 bilhões.
Temer
esclareceu que o país precisa de integração para superar as
dificuldades econômicas. “Precisamos pacificar, harmonizar o país para
trazer o crescimento”, lembrando que a situação financeira da nação “não
será resolvida de um dia para outro”.
Entre as medidas anunciadas
por Temer está a intenção de devolver ao Tesouro os recursos repassados
ao BNDES, que passam dos R$ 100 bilhões. Este ano seria possível
recuperar R$ 40 bilhões. Porém, para concretizar a medida, o novo
governo aguarda aval sobre a possibilidade jurídica.
Outro anúncio
que recebeu destaque é o encaminhamento ao Congresso de uma proposta de
emenda à Constituição (PEC) limitando o gasto público. Ele ficaria
limitado à inflação do ano anterior.
Se aprovada, isso forçaria
mudanças radicais na gestão da máquina pública nos próximos anos. Para
efeitos de comparação, o Orçamento da União seria pouco mais de metade
do que é hoje, caso a medida estivesse em vigor nos últimos dez anos.
Gospel Prime
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