História da Via Láctea ganha novos capítulos com descoberta de estrela por equipe da USP
A analogia é do cientista Jorge Meléndez, do
Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP,
que coordenou a equipe responsável pela descoberta da 2MASS
J18082002–5104378, nome da estrela ultra pobre em metais (UMP).
“Atualmente, acredita-se que a Via Láctea foi formada por colapso de uma
gigantesca nuvem primordial ou que foi formada agregando galáxias
menores. Pela composição química da estrela, podemos inferir qual o
cenário mais plausível”, explica Melendéz.
Para realizar a descoberta, Jorge Meléndez, Vinicius
Placco, da Notre Dame University (EUA), coautor da descoberta, e os
demais integrantes da equipe observaram a estrela utlizando telescópios
do Observatório Europeu do Sul (ESO), sediado no Chile. Entre os
elementos químicos encontrados na estrela estão lítio, sódio, magnésio,
alumínio, silício, cálcio, escândio, titânio, cromo, manganês, ferro,
cobalto, níquel. A descoberta foi publicada na revista internacional
Astronomy & Astrophysics.
O coordenador da pesquisa ressalta a importância da
pesquisa para cientistas que tem como foco o estudo do universo
primitivo, quando se tinha aproximadamente 10% da idade do universo.
“Estrelas primitivas são muito úteis para poder reconstruir a história
de nossa Via Láctea”, complementa.
Agência USP
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