Vereadores apresentam denúncia contra juíza de Bayeux ao TRE-PB
Quando Conceição chegou à casa legislativa, o
vereador José Eraldo, mais conhecido como Lico, estava na tribuna. A
juíza esperou ele terminar e também fez discurso. Em sua fala, a
magistrada tratou das filas que se formavam para a biometria no Fórum
eleitoral do município, disse que não tinha culpa dos transtornos e
reclamou porque a Câmara não cedeu o número de servidores que ela teria
solicitado para ajudar no processo de cadastro.
A Corregedoria do TRE da Paraíba instaurou uma sindicândia para apurar o ocorrido.
A juíza eleitoral de Bayeux disse que só iria se
pronunciar sobre o assunto depois de ser notificada pelo Tribunal, o que
ainda não aconteceu. De toda forma, ela não teme ser punida: "Temer, eu
só temo os castigos de Deus”. Ela acrescentou que não é a primeira vez
que comparece à Câmara para pedir ajuda dos vereadores para o
recadastramento biométrico.
No ano passado, Conceição Marsicano foi homenageada
pela Câmara de Bayeux. Na proposta do vereador Roni Alencar,
justificou-se que era “conveniente homenagearmos essa mulher guerreira,
competente e trabalhadora. Dra. Conceição, apesar de ser uma mulher à
frente do seu tempo, nunca perdeu a doçura e a sensibilidade típicas do
coração e personalidade feminina”.
Há rumores de que os vereadores estariam menos
entusiasmados com a atuação da juíza em 2016 porque uma das filhas da
magistrada pretende disputar uma vaga como vereadora.
ParlamentoPB
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