EUA orientam mulheres grávidas a não viajarem ao Brasil e outros treze países da América Latina
Autoridades de saúde americanas emitiram alerta na noite desta
sexta-feira para que mulheres grávidas evitem viajar para o Brasil e
outros 13 países da América Latina, em que há presença do vírus zika,
transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O governo americano considera
um risco já que é comprovada a relação dos casos de microcefalia com o
vírus.
O alerta se estende ao Brasil, Colombia, El Salvador, Guiana
Francesa, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá,
Paraguai, Suriname, Venezuela e Porto Rico. Advertência também orienta
que mulheres que estejam planejando engravidar procurem seus médicos
antes de viajar para estas áreas.
Duas publicações internacionais já tinham feito um alerta, esta
semana, em relação aos casos de zika no Brasil. Na quinta-feira, o site
de notícias científicas “EurekAlert!” destacou trechos de um artigo do
médico Kamran Khan, do Hospital St. Michael, de Toronto, divulgado na
revista “The Lancet”. Ele afirma que, devido aos Jogos Olímpicos, em
agosto, será necessário aumentar a conscientização em relação ao vírus
emergente. A reportagem diz que o zika está sendo associado a “defeitos
congênitos graves” e tem potencial para se espalhar pelas Américas,
inclusive nos Estados Unidos.
O “EurekAlert!” lembra que a doença geralmente não tem gravidade e é
transmitida por mosquito, mas preocupa por estar associada a casos de
microcefalia. Ainda segundo a publicação, “o vírus tem ocorrido em mais
de uma dúzia de países na América do Sul e no México, e um caso foi
confirmado em Porto Rico em dezembro: era uma pessoa que não tinha
viajado recentemente”.
Na quarta-feira, o site do “The New York Times” informou que
“autoridades federais de saúde estão pretendendo alertar as grávidas
para que evitem viagens ao Brasil e a outros países da América Latina e
do Caribe, onde os mosquitos estão espalhando o vírus zika”. Segundo o
jornal, esta pode ser a primeira vez que centros de controle e prevenção
de doenças aconselharão gestantes a evitar uma região com surto.
G1

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