Dirigir no corredor de ônibus vira infração gravíssima a partir de hoje
Até então, trafegar na faixa exclusiva à
direita era considerado infração leve (3 pontos) e nos corredores à
esquerda da via, grave (5 pontos). Em nenhum dos casos estava prevista a
apreensão do veículo.
Por: Rebeca Carvalho
A
presidente Dilma Roussef sancionou alterações no Código Brasileiro de
Trânsito (CTB), que a partir desta sexta-feira (31) passa a considerar
infração gravíssima transitar em faixas e vias exclusivas de ônibus no
Brasil.
Deste modo, o motorista que for pego dirigindo em corredores de
transporte coletivo, nos horários proibidos, pode ter o veículo
apreendido, além de perder 7 pontos na carteira de habilitação e pagar
multa de R$ 574.
Até então, trafegar na faixa exclusiva à direita era considerado
infração leve (3 pontos) e nos corredores à esquerda da via, grave (5
pontos). Em nenhum dos casos estava prevista a apreensão do veículo.
A mudança no artigo 184 do CTB foi publicada no Diário Oficial da
União desta sexta-feira (31), com três artigos vetados pela presidente
Dilma Rousseff. A lei entra em vigor a partir da publicação.
As multas por invasão às faixas exclusivas cresceram mais de 60% em
São Paulo nos 5 primeiros meses de 2015, comparado ao mesmo período de
2014.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), de janeiro a maio de
2015 foram aplicadas 702.540 multas contra 434.415 infrações cometidas
no ano anterior.
Táxis, ônibus e caminhões
Segundo o texto publicado no Diário Oficial, a partir de agora taxistas e
motoristas que exercem atividade remunerada podem ser multados se forem
pegos fazendo a cobrança da tarifa com o carro em movimento. A
infração, que não estava prevista no CTB, é considerada média e rende
multa.
Além disso, os motoristas habilitados nas categorias C, D ou E, que
incluem caminhoneiros e condutores de ônibus ou vans, serão obrigados a
fazer um “curso preventivo de reciclagem”, quando somarem 14 pontos no
período de um ano. Após o curso, os pontos serão zerados e o
profissional poderá ser chamado novamente para a “reciclagem” apenas
depois de 1 ano.
G1
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