Jornalista vira prostituta de luxo e diz faturar R$ 14 mil por noite
Uma
jornalista australiana abandonou a profissão para seguir outra nada
comum – a de garota de programa. Amanda Goff, que já trabalhou em
tabloides e nas revistas InStyle e Prevention, é divorciada e mãe de
duas crianças e escreveu um livro sobre suas experiências após a mudança
de profissão.
Conhecida como Amanda X, a jornalista revelou a
vida dupla em 2014, após três anos de atuação no ramo. “Me pareceu
lógico. Queria redescobrir o meu próprio poder após a separação. Eu
adoro a companhia dos homens, amo fazer sexo, e pensei que poderia ser
paga para fazer o que andava fazendo de graça”, revelou a australiana em
entrevista ao programa de televisão ‘This Morning’.
No entanto,
Amanda admitiu que sua nova profissão vai além do sexo, e que o
companheirismo é uma das coisas mais importantes para os seus clientes.
“O sexo não é a maior parte do meu trabalho. Se ele fosse somente sobre
isso, eu teria compromissos que durariam só cinco minutos”, explicou.
“Funciona mais como uma terapia onde o cliente e o médico estão sem
roupas. Eu ouço muitas confissões”.
Além disto, o comportamento da
garota de programa também influencia, garante a jornalista. “Eles
preferem uma mulher de classe, que você possa levar a um restaurante e
ter uma conversa inteligente sobre qualquer coisa. Os homens não estão
pagando pelo sexo – eles podem encontrar isto facilmente em qualquer bar
ou aplicativos como o Tinder”, garante.
Amanda
comentou que cobra até R$ 14 mil reais para o cliente que queria passar
uma noite inteira com ela. A prostituição é reconhecida como profissão
na Austrália, e as regras que regularizam a prática varia entre as
regiões do país.
A jornalista também disse que os seus filhos são
pequenos e ainda não sabem que ela abandonou o jornalismo pela
prostituição: “os questionamentos vão surgir eventualmente, mas no
momento eles ainda são muitos novos”, comentou.
Após assumir sua
identidade para o mundo, Amanda disse que recebe muitas cartas e e-mails
de mulheres ao redor do mundo que querem seguir os seus passos e
redescobrir a sua sensualidade e poder. “Eu criei a minha própria
agência. Nela, eu atuo como mentora de mulheres que desejam se tornar
prostitutas de luxo. A idade mínima é de 35 anos, então a maioria delas
têm entre 40 e 50 anos. Mas eu já recebi até uma carta de uma mulher de
88 anos interessada na profissão”, revelou.
180 Graus
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