“Justiça decidirá se teve irregularidade”, diz autor de ação contra Ricardo
Governador foi denunciado por suposto abuso de poder político e econômico na campanha
O procurador Regional Eleitoral
da Paraíba, Rodolfo Alves, autor da Ação de Investigação Judicial
Eleitoral (AIJE) ajuizada no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba
(TRE-PB) contra o governador Ricardo Coutinho (PSB) por suposto abuso de
poder político e econômico nas ultimas eleições, negou que a
representação da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-PB) seja uma
tentativa de “terceiro turno”.
“O processo eleitoral está findo, não existe qualquer viés político
partidário na ação do Ministério Público. Estamos apenas realizando o
nosso trabalho. Terceiro turno não existe, existe trabalho. Estamos
levando ao Judiciário, que vai decidir se houve irregularidade”,
afirmou.
“Os procuradores eleitorais em nenhum momento se direcionaram com viés
ideológico a qualquer pessoa e sim aos fatos. Não é questão política ou
partidária, é uma ação judicial. As representações da Procuradoria
Regional Eleitora buscam de forma incessante a Justiça”, acrescentou.
A AIJE da PRE pede a apuração de supostas irregularidades no
Empreender-PB; nomeação e contratação de servidores; e outros programas
do Governo do Estado durante as últimas eleições estaduais.
Também são réus na ação Ana Lígia Costa Feliciano (vice-governadora
eleita), Francisco César Gonçalves (superintendente Empreender-PB),
Márcia de Figueiredo Lucena Lira (secretária de Educação), Waldson de
Souza Dias (secretário de Saúde), Antônio Eduardo Albino de Moraes Filho
e Renato Costa Feliciano (secretário de Turismo).
Eles são acusados de abuso de poder político e, se forem condenados,
estarão sujeitos à sanção de inelegibilidade para as eleições a se
realizarem nos oito anos subsequentes à de 2014, além da cassação do
registro ou diploma dos candidatos Ricardo Coutinho e Lígia Feliciano.
Cristiano Teixeira - MaisPB
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