quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Condenação

Acusado de matar garota de programa é condenado a prisão

Além de homicídio, ‘Bola’ responderá por outros dois crimes



O representante comercial Jônatas Linhares Santana, conhecido como ‘Bola”, foi condenado a uma pena de 14 anos e seis meses de prisão em regime fechado, pelo 2º Tribunal do Júri da Comarca da Capital, pelo assassinato da garota de programa Natália Clementino Costa. Ele vai responder pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

O júri popular foi presidido pelo juiz Jailson Shizue Suassuna , teve início às 15h da quarta-feira (17) e a sentença veio às 12h20 desta quinta-feira (18).

Natália foi encontrada morta no interior de seu veículo, um Volkswagen Gol, de cor branco, nas proximidades da Asfita – Associação dos Filhos e Amigos de Itaporanga, no Retão de Manaíra, no dia 31 de maio do ano passado.

De acordo com os autos, Jônatas marcou um encontro com Natália no Motel “Scalibu”. Após o encontro no motel, o casal iniciou uma discussão, tendo Jônatas ceifado a vida da garota por asfixia mecânica por esganadura, segundo laudo da perícia.

Em seu interrogatório, Jônatas confessou o crime e disse que sempre gostou de se relacionar com pessoas bonitas da sociedade e também de fazer sexo, mas que estava arrependido de não ter prestado socorro a Natália e de se evadir do local e, ainda, de não ter se apresentado à justiça. Ele pediu perdão e desculpas aos familiares da vítima, presentes na sessão de julgamento.

A maioria dos casos do réu com garotas de programa ocorreu a partir de contatos através do site de relacionamentos na internet, denominado “Coelhinhas do Brasil”.

O Promotor de Justiça, Newton Carneiro Vilhena, em sua acusação relatou que a autoria e materialidade do crime praticado por Jônatas Linhares restou comprovadas e se deu por meio cruel, sem dar a vítima chances de defesa, bem como os crimes de falsidade ideológica e ocultação de cadáver. O réu ainda responde a um processos por embriagues ao volante, mas ainda não existe condenação.

MaisPB com Assessoria

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