Acusado de matar garota de programa é condenado a prisão
Além de homicídio, ‘Bola’ responderá por outros dois crimes
O representante comercial
Jônatas Linhares Santana, conhecido como ‘Bola”, foi condenado a uma
pena de 14 anos e seis meses de prisão em regime fechado, pelo 2º
Tribunal do Júri da Comarca da Capital, pelo assassinato da garota de
programa Natália Clementino Costa. Ele vai responder pelos crimes de
homicídio, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
O júri popular foi presidido pelo juiz Jailson Shizue Suassuna , teve
início às 15h da quarta-feira (17) e a sentença veio às 12h20 desta
quinta-feira (18).
Natália foi encontrada morta no interior de seu veículo, um Volkswagen
Gol, de cor branco, nas proximidades da Asfita – Associação dos Filhos e
Amigos de Itaporanga, no Retão de Manaíra, no dia 31 de maio do ano
passado.
De acordo com os autos, Jônatas marcou um encontro com Natália no Motel
“Scalibu”. Após o encontro no motel, o casal iniciou uma discussão,
tendo Jônatas ceifado a vida da garota por asfixia mecânica por
esganadura, segundo laudo da perícia.
Em seu interrogatório, Jônatas confessou o crime e disse que sempre
gostou de se relacionar com pessoas bonitas da sociedade e também de
fazer sexo, mas que estava arrependido de não ter prestado socorro a
Natália e de se evadir do local e, ainda, de não ter se apresentado à
justiça. Ele pediu perdão e desculpas aos familiares da vítima,
presentes na sessão de julgamento.
A maioria dos casos do réu com garotas de programa ocorreu a partir de
contatos através do site de relacionamentos na internet, denominado
“Coelhinhas do Brasil”.
O Promotor de Justiça, Newton Carneiro Vilhena, em sua acusação relatou
que a autoria e materialidade do crime praticado por Jônatas Linhares
restou comprovadas e se deu por meio cruel, sem dar a vítima chances de
defesa, bem como os crimes de falsidade ideológica e ocultação de
cadáver. O réu ainda responde a um processos por embriagues ao volante,
mas ainda não existe condenação.
MaisPB com Assessoria
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