Aécio diz que Dilma está 'à beira de um ataque de nervos'
Na companhia do senador eleito José Serra, Aécio Neves se reuniu com o governador Beto Richa e lideranças políticas do Paraná (Foto: Fernando Castro / G1) |
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio
Neves, afirmou nesta segunda-feira (13), em Curitiba, que a adversária
do PT, Dilma Roussef, está "à beira de um ataque de nervos". O
presidenciável tucano disse que está preparado para enfrentar os
ataques que a petista pode dirigir contra ele nas últimas semanas da
corrida presidencial.
"No que depender de mim, serei muito firme
na defesa do nosso projeto, mas, infelizmente, o que nós estamos
assistindo no campo situacionista hoje, a partir da candidata oficial, é
uma candidata à beira de um ataque de nervos, que, infelizmente, volta
a fazer aquilo que sempre foi a principal arma do PT. Não só contra
mim, foi contra Eduardo, contra Marina, mas comigo isso não vai
acontecer, não vai pegar", declarou Aécio durante agenda eleitoral na
capital paranaense.
O tucano ainda criticou o fato de que a candidata à reeleição não apresentou um programa de governo.
"Nós
construímos um projeto para o Brasil. Nosso programa foi divulgado. A
candidata oficial não tem sequer um programa para apresentar para o
Brasil. É um grande salto no escuro", criticou.
Aécio também comentou as declarações dadas por Dilma na última sexta-feira (13) em Canoas, quando ela afirmou que vê tentativa de "golpe" da oposição.
"Golpe? Só se for o golpe da democracia. Vai ser um golpe da
democracia nas urnas", disse Aécio. Dilma criticou o fato de seus
adversários explorarem, durante o processo eleitoral, os depoimentos
sobre suposta propina repassada a partidos a partir de desvios em
contratos na Petrobras
Marina Silva
Aécio voltou a agradecer a declaração de apoio da candidata do PSB, Marina Silva,
feita no domingo (12). O tucano disse que conversou por telefone com
Marina após o anúncio, e que ambos devem se encontrar pessoalmente ainda
nesta semana, mas que ainda não há data definida.
"Para mim
tocou fundo no meu coração, porque não é um apoio eleitoral, não é uma
manifestação formal. É uma decisão dela, obviamente não era consenso
absoluto no seu entorno, mas é uma decisão corajosa, a favor do Brasil.
E o segundo turno é exatamente isso, forças políticas que tem projetos
distintos, mas que tem como objetivo maior, no seu ponto de
convergência, e se somam. Eu estaria ao lado de Marina, não tenho a
menor sombra de dúvida disso, se o resultado fosse diferente", afirmou.
Aécio comentou ainda as declarações do presidente do PSB, Roberto Amaral, de que o partido estava traindo ideologicamente a própria história. O tucano disse que se tratava da opinião pessoal de Amaral.
G1
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