segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Também pudera!

Aécio diz que Dilma está 'à beira de um ataque de nervos'


Na companhia do senador eleito José Serra, Aécio Neves se reuniu com o governador Beto Richa e lideranças políticas do Paraná (Foto: Fernando Castro / G1)
Na companhia do senador eleito José Serra, Aécio Neves se reuniu com o governador Beto Richa e lideranças políticas do Paraná (Foto: Fernando Castro / G1)

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, afirmou nesta segunda-feira (13), em Curitiba, que a adversária do PT, Dilma Roussef, está "à beira de um ataque de nervos". O presidenciável tucano disse que está preparado para enfrentar os ataques que a petista pode dirigir contra ele nas últimas semanas da corrida presidencial.
"No que depender de mim, serei muito firme na defesa do nosso projeto, mas, infelizmente, o que nós estamos assistindo no campo situacionista hoje, a partir da candidata oficial, é uma candidata à beira de um ataque de nervos, que, infelizmente, volta a fazer aquilo que sempre foi a principal arma do PT. Não só contra mim, foi contra Eduardo, contra Marina, mas comigo isso não vai acontecer, não vai pegar", declarou Aécio durante agenda eleitoral na capital paranaense.
O tucano ainda criticou o fato de que a candidata à reeleição não apresentou um programa de governo.
"Nós construímos um projeto para o Brasil. Nosso programa foi divulgado. A candidata oficial não tem sequer um programa para apresentar para o Brasil. É um grande salto no escuro", criticou.
Aécio também comentou as declarações dadas por Dilma na última sexta-feira (13) em Canoas, quando ela afirmou que vê tentativa de "golpe" da oposição. "Golpe? Só se for o golpe da democracia. Vai ser um golpe da democracia nas urnas", disse Aécio. Dilma criticou o fato de seus adversários explorarem, durante o processo eleitoral, os depoimentos sobre suposta propina repassada a partidos a partir de desvios em contratos na Petrobras
Marina Silva
Aécio voltou a agradecer a declaração de apoio da candidata do PSB, Marina Silva, feita no domingo (12). O tucano disse que conversou por telefone com Marina após o anúncio, e que ambos devem se encontrar pessoalmente ainda nesta semana, mas que ainda não há data definida.
"Para mim tocou fundo no meu coração, porque não é um apoio eleitoral, não é uma manifestação formal. É uma decisão dela, obviamente não era consenso absoluto no seu entorno, mas é uma decisão corajosa, a favor do Brasil. E o segundo turno é exatamente isso, forças políticas que tem projetos distintos, mas que tem como objetivo maior, no seu ponto de convergência, e se somam. Eu estaria ao lado de Marina, não tenho a menor sombra de dúvida disso, se o resultado fosse diferente", afirmou.
Aécio comentou ainda as declarações do presidente do PSB, Roberto Amaral, de que o partido estava traindo ideologicamente a própria história. O tucano disse que se tratava da opinião pessoal de Amaral.
G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário