Ministério Público responde ao Fórum de Servidores e abre investigação para apurar "propinoduto"
O procurador-geral Bertrand Asfora determinou à Ccrimp instaurar o processo para apurar os fatos a suposta protocolização ao MPPB em 2011.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) abrirá investigação, por meio da
Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade Administrativa
(Ccrimp), para apurar o suposto esquema de pagamento de propina,
flagrado pela Polícia Civil, em 2011, que envolve o irmão do governador
do Estado e três auxiliares do Governo. A determinação foi do
procurador-geral de Justiça, Bertrand Asfora. Ele, inclusive, determinou
que fosse apurado a suposta protocolização da denúncia ao MPPB naquele
ano.
O MPPB, por meio da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), informou na
tarde desta segunda-feira (20), que encaminhou ao Fórum de Servidores
Públicos Civis e Militares do Estado da Paraíba as certidões com as
informações solicitadas acerca da existência ou não na instituição de
procedimento relacionado ao caso das denúncias de apreensão de dinheiro,
no ano de 2011.
As certidões enviadas ao Fórum de Servidores são dos seguintes órgãos
do MPPB: Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), Comissão de Combate aos
Crimes de Responsabilidade Administrativa (Ccrimp), Grupo de Atuação
Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Promotorias de Justiça do
Patrimônio Público da Capital, Núcleo de Apoio às Promotorias criminais
(NAAPC) e Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (Ncap).
“Foi feito um levantamento minucioso nos setores competentes do
Ministério Público, inclusive naqueles não informatizados, pelos
responsáveis legais de cada órgão”, informa o procurador-geral de
Justiça, Bertrand de Araújo Asfora, ressaltando: “Estamos dando a
resposta à solicitação do Fórum de Servidores dentro do prazo que
estipula a Lei de Acesso à Informação”.
Em atenção ao pedido de informação do Fórum de Servidores, de 25 de
setembro, o procurador-geral Bertrand Asfora determinou à Ccrimp
instaurar o processo para apurar os fatos relatados pelos denunciantes.
Como no MPPB não há um protocolo único, todos os setores competentes
foram consultados para que emitissem as certidões.
Da Redação com Assessoria
WSCOM Online
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