Novos macacos, anta, tamanduá-mirim e gaviões chegam Bica
Tamanduá-mirim foi encontrado em uma lavoura, em Jacumã
O Parque Zoobotânico Arruda
Câmara (Bica) passa a contar com mais seis animais em seu plantel.
Trata-se de um macaco da Savana, um macaco Rhesus macho, um
tamanduá-mirim, uma anta e dois gaviões, sendo um da espécie Quiri-quiri
e outro da Carrapateiro.
Os animais vieram de diferentes lugares: do Centro de Triagem de Animais
Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Fortaleza, da Agência Estadual
de Meio Ambiente de Pernambuco e da Polícia Ambiental da Paraíba.
Jair Azevedo, diretor do Parque, ressaltar que esses animais são
atrações na parte de entretenimento, mas também na área de pesquisa e
conservação da espécie. “A anta é um animal que está vulnerável, em
relação ao seu status populacional, por isso vamos trabalhar a
reprodução, inclusive para futura reintrodução na natureza, formando
plantel com outros zoológicos e entrando num programa de conservação da
espécie. Já o macaco da Savana é um animal exótico e bastante
interessante”.
O diretor do Parque explica ainda que, além de oferecer local apropriado
para os animais, o zoológico tem o intuito de trabalhar os gaviões
fazendo uso de falcoaria, através do Centro de Reabilitação de Aves
Silvestres (Ceras). Já com relação à anta e o macaco da Savana, os
profissionais da Bica irão tentar conseguir uma fêmea para acasalamento.
“Inclusive, com a chegada da anta, a Bica poderá ser incluída novamente
no projeto Minha amiga é uma Anta, da Sociedade de Zoológicos do
Brasil”, afirmou Jair.
Origem - O tamanduá-mirim foi encontrado em uma lavoura, em Jacumã, e
entregue à Polícia Ambiental, que o encaminhou à Bica. Por ser ainda
filhote, passa boa parte do dia no setor de neonatologia, aos cuidados
dos veterinários do Parque.
Com relação ao macaco Rhesus, a origem é diferente. Ele foi abandonado
numa cidade do interior do estado de Pernambuco, dentro de uma gaiola, e
a Agência Estadual de Meio Ambiente local resgatou o animal e o
entregou aos cuidados do Parque Arruda Câmara, onde já existem duas
fêmeas. Por ter sido encontrado em condições adversas e necessitando de
tratamento, o macaco precisou ficar em quarentena e passar por avaliação
clínica. “Esse macaco é um animal relativamente jovem, mas que estava
muito castigado pelas condições em que estava sendo criado. Ele está
obeso e com problemas dentários, então estamos recuperando a saúde do
animal para depois ele ficar junto das duas fêmeas que temos”, informou o
diretor.
Cetas - O Cetas tem como objetivo receber, identificar, avaliar,
reabilitar e destinar animais silvestres, provenientes de resgates ou
entrega voluntária de particulares, para os zoológicos que tiverem
interesse em abrigar os animais. Para receber esses animais, é
necessário que a direção do zoológico entre em contato, faça todo o
processo legal para que o Ibama realize vistoria e verifique se o local
tem condições de acolhimento. Só a partir daí, que é autorizada a
doação.
Secom-JP
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