40 anos em 4? Salário do professor na Paraíba é o segundo pior do Brasil
Neste
dia 15 de outubro, data em que é comemorado o Dia do Professor, mais um
dado comprova o descaso do governador Ricardo Coutinho (PSB), que
pleiteia à reeleição, com os profissionais do magistério. Segundo
levantamento feito pelo site de empregos Catho, os professores da rede
pública da Paraíba recebem o segundo pior salário do Brasil.
De acordo com a pesquisa, os professores da Paraíba recebem, em
média, R$ 1.600,00 mensais, valor acima apenas dos profissionais do
Estado do Pará, que ganham R$ 1.506,00. O valor pago aos professores
paraibanos está bem abaixo dos R$ 2.675,70, que o Governo de Minas
Gerais paga aos seus profissionais do magistério.
Este é apenas um dos dados que comprovam o retrocesso na educação na
atual gestão. No mês passado, segundo números divulgados pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a
Paraíba foi o quarto Estado do país com a menor nota no Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2013 nas séries finais do
ensino fundamental (6º ao 9º ano) e está entre os 17 Estados com o pior
desempenho no ensino médio.
O mesmo Inep divulgou esta semana números preliminares do Censo
Escolar 2014 e mostrou mais um dado alarmante: a Paraíba perdeu de
31.862 matrículas nas escolas da rede pública de ensino em relação ao
ano passado.
Escolas fechadas e número de matrículas reduzidas
Os números acima citados só reforçam o caos que vive a educação no
Estado no governo de Ricardo Coutinho. Nos últimos anos, mais de 200
escolas foram fechadas, causando assim um déficit de mais de 100 mil
matrículas na rede estadual de ensino.
Números do Ministério da Educação (MEC) mostram que em 2008, a rede
estadual de ensino da Paraíba tinha 358.618 alunos. No ano passado,
foram registradas apenas 256.760. Uma redução de 101.858 matrículas. O
ensino médio também diminuiu. Em 2008, eram 127.509 alunos regularmente
matriculados. Mas, em 2013, o quantitativo foi de 110.829. Uma
diminuição de 16.680 matrículas. No ensino técnico a situação é ainda
mais preocupante. Ano de 2008, eram 3.313 matrículas, já no ano passado,
chegou a 1.197.
Blog do Kardec
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