quinta-feira, 24 de julho de 2014

Crime

PF deflagra operação para desbaratar esquema de pirâmide

Sócio da empresa é candidato a deputado federal no Espírito Santo



 A Justiça Federal no Espírito Santo mandou suspender as atividades econômicas da Ympactus Comercial, empresa detentora da TelexFree no Brasil, e proibiu os sócios da empresa de deixar o país. Nesta quinta-feira, eles foram alvo da Operação Orion, da Polícia Federal (PF), deflagrada para cumprir nove mandados de busca e apreensão em locais vinculados à empresa e seus sócios na região metropolitana de Vitória. Os donos da Ympactus também tiveram os bens sequestrados e as contas bancárias bloqueadas.

Um dos donos da TelexFree no Brasil, o empresário Carlos Roberto Costa (PRP) é candidato a deputado federal no Espírito Santo. Costa é um dos investigados pela PF por crimes financeiros e contra a economia popular. Assim como os demais proprietários da Ympactus, ele terá de se apresentar mensalmente à 1ª Vara Federal Criminal de Vitória, onde o processo tramita. A medida cautelar é uma alternativa à prisão.

Segundo a PF, os responsáveis pela empresa devem responder por formação de "cadeias" ou "pirâmides financeiras", crime descrito na lei como "obtenção de ganhos ilícitos em detrimento do povo, mediante especulações ou processos fraudulentos", cuja pena pode chegar a dois anos de prisão. Eles ainda poderão ser processados por dois crimes contra o sistema financeiro: operação de instituição financeira com autorização falsa ou sem autorização (cuja pena pode chegar a quatro anos de cadeia) e emissão de títulos ou valores mobiliários falsos, sem registro prévio, sem lastro suficiente ou sem autorização legal – a pena para tais práticas varia de dois a oito anos de detenção.

Ao todo, cinquenta policiais federais e dezoito auditores da Receita Federal participaram da operação.

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