Salto de 40 em quatro não aconteceu e Paraíba está frustrada, diz Cássio
O senador falou também que a dificuldade de ouvir críticas, a falta de diálogo desarmonizam os projetos por um Estado melhor.
Durante esta manhã, o senador Cássio Cunha Lima,
concedeu entrevista à Rádio CBN João Pessoa e voltou a bater na tecla de
que a falta de dialogo do Governo Ricardo Coutinho é um retrocesso.

Cássio lembrou que durante a campanha, Ricardo se comprometeu a não
demitir os prestadores de serviço. “Hoje se instaurou esse clima de
pânico, de terror. É desumano, não foi para isso que eu me aliei a ele.
Não é essa a postura que nós queremos. Houve falta de compromisso com a
palavra empenhada em relação aos prestadores de serviço. Ricardo
governador e Ricardo prefeito, há uma disparidade exorbitante”,
enfatizou.
Na ocasião, Cássio divulgou por duas vezes a fala de Ricardo, no guia
eleitoral, sobre os compromissos que não foram cumpridos. “Ricardo fez o
contrario”, disse.
E acrescentou, “o PSDB não assina embaixo o Governo de Ricardo. Por isso teremos candidatura própria”.
Cássio disse ainda que é preciso que as pessoas tenham a consciência
que o governo precisa se relacionar. “O desejo do povo paraibano é um
governo que faça as pazes com as pessoas. Nós tínhamos a impressão que
ele (Ricardo) poderia fazer essa conciliação, essa paz. Estou pronto
para fazer essa tentativa de ajudar o Estado para que possamos caminhar
juntos”.
Formação da chapa para as eleições deste ano
“Olha esse dialogo é natural, o PSDB por meio dos encontros, decidiu
pela minha pré-candidatura ao Governo. No dia 30 de junho terá a
convenção. A partir daí vamos dar continuidade a essas conversas que
estão existindo com os partidos.”
Nomes para compor a chapa
Cássio disse que existe a possibilidade, de nomes como Wilson
Santiago, Luciano Agra, Rui Carneiro para compor a chapa do partido.
“Temos um conjunto de nomes que podem compor, mas essa é uma escolha
partidária, dos partidos aliados que pretendem defender uma postura de
política correta. A Paraíba precisa de paz. Essa tentativa foi feita,
mas não logrou êxito. Estamos vivendo um momento onde João Pessoa tem
uma frustração enorme. Mais do que definirmos nomes, pretendo acabar com
as brigas, para que eu possa ser um instrumento de unidade”.
Fabrícia Oliveira
WSCOM Online
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