Médico paraibano é achado morto em Pernambuco
Artur Eugênio de Azevedo Pereira, de 36 anos, tinha família em CG
O médico Artur Eugênio de
Azevedo Pereira, de 36 anos, foi encontrado morto a tiros numa vala às
margens da BR-101 Sul, na manhã desta terça-feira (13), no bairro de
Comporta, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. De acordo com a
PM, o corpo da vítima foi encontrado bem vestido, sem identificação, nas
proximidades do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A carteira
não foi encontrada no local.
Na noite de segunda-feira (12), o médico trabalhou no Hospital de Câncer
de Pernambuco (HCP), em Santo Amaro, centro do Recife. De acordo com a
assessoria de imprensa da unidade, imagens das câmeras de segurança do
prédio registraram o médico saindo do local por volta das 19h30.
Ao sair do HCP, Artur ligou pra mulher e disse que ia visitar um
paciente no Real Hospital Português, no bairro de Paissandu. Após passar
a madrugada desaparecido, o corpo foi encontrado com quatro marcas de
bala: três nas costas e uma na cabeça .
De acordo com a polícia, o carro do médico foi encontrado incinerado no
bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife, nas proximidades do Centro de
Treinamento do Náutico. Uma equipe do Instituto de Criminalística (IC)
foi ao local para fazer as investigações.
O corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) do
Recife, onde foi reconhecido por amigos, como a médica Jurema Teles."É
uma perda muito grande. A esposa dele é oncologista e também trabalhava
com a gente. São pessoas que viviam pra fazer o bem, nao tinham relações
de conflito, estavam trabalhando. É muito esquisito o que aconteceu,
uma brutalidade", comentou.
Artur era paraibano e atuava no HCP, Hospital das Clínicas, Imip e
Português. Ele tinha família em Campina Grande e era formado pela
Universidade Federal da Paraíba (UFPB). "Artur era um homem extremamente
tranquilo e alegre, de família religiosa. É completamenter assustador,
estou compelmatanet triste. Nao tínhamos como imaginar isso", relatou o
médico Júlio Lima, amigo da vítima.
G1-PE

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