
Negando que tenha sido procurado pelo PSB para
discutir uma aliança para 2014, o vice-prefeito de João Pessoa, Nonato
Bandeira, que preside o PPS no Estado, disse que está aberto ao diálogo
com qualquer dirigente partidário, mas deixou claro que a palavra final
será dada pelos filiados da legenda. “Quem tem medo de conversar não
entra na política”, afirmou.
Ele informou que vai convocar uma reunião
em janeiro para ouvir a posição de todos os filiados. “O partido só vai
decidir quando ouvir os filiados em 2014”.
No seu ponto de vista, o PPS deveria apoiar a
candidatura de Cássio Cunha Lima ao governo do Estado. “Eu tenho minha
posição e todo mundo sabe qual é. Eu vou defender o apoio a Cássio Cunha
Lima. Isso eu não escondo de ninguém. Se prevalecer a minha opinião, a
gente apoiará a candidatura de Cássio. Se eu for derrotado, eu me
submeto à decisão do partido”, disse Nonato Bandeira.
Segundo ele, a aliança do PPS com a candidatura de
Eduardo Campos à Presidência da República não vincula o apoio nos
Estados aos candidatos do PSB. “Uma coisa é a disputa nacional. Não
existe mais a verticalização. Roberto Freire deixou bem claro isso, que
as alianças nos Estados serão construídas, jamais serão impostas. Em São
Paulo, por exemplo, a aliança vai ser com o PSDB. A maioria dos Estados
ainda está indefinida”, pontuou.
Jornal da Paraíba
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