O Globo destaca experiência exitosa de Comitê de prevenção de acidentes com moto

Trabalho do Conselho Estadual de
Prevenção de Acidentes com Motos – CEPAM, ganhou repercussão no jornal O
Globo, do Rio de Janeiro. O jornal destacou que no Brasil, os gastos
com vítimas de acidentes subiram 45%. Destaque para a contribuição do
médico João Veiga à publicação.
O Ministério da Saúde tem desembolsado
mais recursos para atender pessoas feridas em acidentes de de trânsito.
Aumentaram as internações e o custo por elas, de acordo com os dados da
pasta. Em 2012, o custo por 159.251 internações chegou a R$ 211 milhões.
Já em 2003, foram gastos R$ 144,8 milhões com 109.696 internações em
consequência das colisões. Esse último valor já está corrigido pela
inflação do período, para permitir a comparação.
Enquanto isso em Pernambuco, evantamento
feito pelo Comitê de Prevenção aos Acidentes de Moto em Pernambuco, em
22 hospitais públicos e unidades de pronto atendimento do estado — as
chamadas unidades sentinelas — 25.176 pessoas foram atendidas como
vítimas de acidentes com transportes terrestres entre janeiro e agosto
deste ano. Destas, 72% viajavam em motos.
O problema é ainda maior entre aqueles
que usam a moto para trabalhar diariamente. Isso levou o estado a impor
algumas regras, como a obrigação do uso de placa vermelha nas motos
usadas para o trabalho (caso, por exemplo, de entregadores) e a exigir o
uso de equipamentos de proteção, como capacete, cotoveleiras,
joelheiras, botas e coletes refletivos. Os efeitos já começaram a
surtir, com queda de 46% na entrada de pacientes graves nos hospitais,
segundo informações do presidente do comitê, João da Veiga.
Outra medida, segundo ele, que começa a
dar resultados positivos é a aplicação da Lei Seca, com blitzes
permanentes. O número de óbitos em consequência de acidentes de motos
caiu de 815 (em 2011) para 757 em (2012). Caso a média de 2013 se
mantenha, o número de mortes pode ainda ser menor do que 2012.
— A exigência das placas vermelhas nas
motos de trabalho e a Lei Seca são o que mais influenciam na redução de
óbitos. No ano passado, a Lei Seca abordou 282.215 veículos, dos quais
mais de 90 mil eram motos. Fizemos campanhas educativas, mas não
surtiram efeitos — afirmou Veiga.
Fonte: Blog do Nill Júnior
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