segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Acidentes com Motocicleta

O Globo destaca experiência exitosa de Comitê de prevenção de acidentes com moto


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Trabalho do Conselho Estadual de Prevenção de Acidentes com Motos – CEPAM,  ganhou repercussão no jornal O Globo, do Rio de Janeiro. O jornal destacou que no Brasil, os gastos com vítimas de acidentes subiram 45%. Destaque para a contribuição do médico João Veiga à publicação.
O Ministério da Saúde tem desembolsado mais recursos para atender pessoas feridas em acidentes de de trânsito. Aumentaram as internações e o custo por elas, de acordo com os dados da pasta. Em 2012, o custo por 159.251 internações chegou a R$ 211 milhões. Já em 2003, foram gastos R$ 144,8 milhões com 109.696 internações em consequência das colisões. Esse último valor já está corrigido pela inflação do período, para permitir a comparação.
Enquanto isso em Pernambuco, evantamento feito pelo Comitê de Prevenção aos Acidentes de Moto em Pernambuco, em 22 hospitais públicos e unidades de pronto atendimento do estado — as chamadas unidades sentinelas — 25.176 pessoas foram atendidas como vítimas de acidentes com transportes terrestres entre janeiro e agosto deste ano. Destas, 72% viajavam em motos.
O problema é ainda maior entre aqueles que usam a moto para trabalhar diariamente. Isso levou o estado a impor algumas regras, como a obrigação do uso de placa vermelha nas motos usadas para o trabalho (caso, por exemplo, de entregadores) e a exigir o uso de equipamentos de proteção, como capacete, cotoveleiras, joelheiras, botas e coletes refletivos. Os efeitos já começaram a surtir, com queda de 46% na entrada de pacientes graves nos hospitais, segundo informações do presidente do comitê, João da Veiga.
Outra medida, segundo ele, que começa a dar resultados positivos é a aplicação da Lei Seca, com blitzes permanentes. O número de óbitos em consequência de acidentes de motos caiu de 815 (em 2011) para 757 em (2012). Caso a média de 2013 se mantenha, o número de mortes pode ainda ser menor do que 2012.

— A exigência das placas vermelhas nas motos de trabalho e a Lei Seca são o que mais influenciam na redução de óbitos. No ano passado, a Lei Seca abordou 282.215 veículos, dos quais mais de 90 mil eram motos. Fizemos campanhas educativas, mas não surtiram efeitos — afirmou Veiga.
Fonte: Blog do Nill Júnior

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