Dia do Jardineiro
Com certeza, Deus gosta muito de jardins...
No princípio, quando criou o mundo, “plantou um jardim em Éden, no oriente,
e aí colocou o homem que modelara. Deus fez crescer do solo toda espécie de
árvores formosas de ver e boas de comer” (Gn 2,8). No meio desse jardim
havia também um rio.
Em Isaías, àqueles que buscam o Senhor Deus, o profeta diz:
“Iahweh consolou Sião, consolou todas as suas ruínas; Ele transformará
seu deserto num Éden e as suas estepes num jardim de Iahweh” (Is 51,3).
E ainda outra referência muito reconfortante e até poética:
“Iahweh será o teu guia continuamente e te assegurará a fartura, mesmo
em terra árida; Ele revigorará os teus ossos, e tu serás como um jardim regado,
como uma fonte borbulhante cujas águas nunca faltam” (Is 58, 11).
É também num jardim que Jesus ressuscitado revela-se à Madalena, que até
o confunde com um jardineiro.
Na simbologia, o jardim é “o âmbito em que a natureza aparece submetida,
ordenada, selecionada, cercada, por isso constitui um símbolo da consciência”.
Mas, o jardim é também o lugar em que se guardam os tesouros.
Mas, hoje, é dia do jardineiro. Desse ordenador de belezas, paciente artista
que põe em destaque as obras do Criador.
Seria bom que todos nós também fôssemos jardineiros e que, em nosso jardim,
Deus viesse conversar conosco ao fim da tarde, à sombra das “árvores
formosas de ver” que fez para nós.
Seria bom que fosse Ele a fonte viva no centro e que transformasse nosso
deserto em “jardim regado”, florescente, cheio de vida. Seria bom
que não deixássemos murchar as sementes dos dons que recebemos e que as fizéssemos
brotar e florir como as acácias perfumadas em plena primavera.
Fonte: www.fatima.com.br
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