terça-feira, 12 de novembro de 2013

O caso do menino que teve dedos do pé amputados!

QUEM AFINAL FALA A VERDADE: OS FAMILIARES DO MENINO FERNANDO HENRIQUE OU O SECRETÁRIO DE SAÚDE IVALDO FERREIRA?



A propósito do caso de omissão de socorro que, segundo o Hospital Regional de Patos, motivou a amputação dos dedos do pé esquerdo de Fernando Henrique Eufrásio, de 12 anos de idade, tive o devido cuidado de apurar a veracidade dos fatos para poder emitir alguma opinião a respeito. 
Conversei informalmente, portanto, sobre o ocorrido com o competente secretário municipal de saúde Ivaldo Ferreira, pessoa querida e respeitada não somente por mim e todos os familiares meus, mas por toda a sociedade juruense.
Na ocasião, disse-me o secretário Ivaldo que a demora foi mínima para que um carro do setor da saúde socorresse o menino Fernando Henrique, limitando-se apenas ao espaço de tempo que precisou para abastecer o veículo. 
Contudo, não é esse o entendimento dos familiares do menino Fernando Henrique, pois, segundo eles, em nenhum momento o secretário de saúde esteve no hospital, nem tampouco o carro que levou a criança a Patos parou para abastecer em Água Branca, onde a Prefeitura Municipal de Juru abastece a sua frota.
E, também, foi de aproximadamente duas horas, mesmo, o tempo transcorrido para que a criança fosse socorrida - enquanto, feito loucos, os seus familiares corriam atrás de um e de outro para autorizar a referida viagem. Isso não apenas os familiares do menino dizem,  pois funcionários do próprio hospital afirmam.  
Reporto-me, na oportunidade, ao momento em que amistosamente conversava com o secretário Ivaldo e fomos, infelizmente, interrompidos em nossa conversa pelo ex-diretor do hospital local que foi demitido há poucos meses atrás. Visivelmente irritado, sugeriu o mesmo que "aparecessem voluntários a fim de substituir a ausência de motoristas no hospital nessas ocasiões". 
Não é preciso dizer que interrompi imediatamente o diálogo com o referido ex-diretor, até porque não havia me dirigido a ele e, sim, ao secretário de saúde. E, ainda bem, o mesmo já foi exonerado do cargo que exercia, pois a sua sugestão para que "aparecessem voluntários para substituir a ausência de motoristas no hospital nessas ocasiões", por si só já mostra o seu despreparo para permanecer num cargo de tão grande importância para os munícipes. 
A respeito desse assunto, concluo: não quero ouvir controvérsias, a não ser que estas sejam frente a frente com os familiares do menino Fernando Henrique para dirimir dúvidas a fim de se saber quem afinal está com a verdade. Aliás, essa condição por eles já foi sugerida.

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