Sales Dantas libera caça à piranha em Coremas
Ao relatar o desequilíbrio que assola a bacia – que impede a colocação
de novos alevinos, já que são logo devorados – Sales tratou com os
conselheiros da necessidade de uma saída urgente, contudo que essa não
fosse simplesmente extrair deliberadamente as piranhas do local.
“Expliquei que não acho interessante para o meio-ambiente do meu Estado
concluir que a solução seja o extermínio de uma espécie. Para mim, é
acabar com um problema e começar outro – talvez pior. Relembrei aos
conselheiros que na Austrália, após muitas mortes por ataques de
tubarão, resolveram abrir a caça deliberada. Com o fim dos tubarões,
outro problema foi criado: aumentou descontroladamente o número de
águas-vivas, que eram comidas por eles. As praias australianas passaram a
ser mais perigosas que antes”, explicou Dantas.
Em meio ao debate, o secretário teria questionado se não havia alguma
forma de fazer da ‘problemática’ piranha um benefício à população.
Segundo Sales, um dos conselheiros se manifestou, dizendo ter em mãos um
projeto eficaz de beneficiamento do peixe.
“De imediato vi que essa era a saída. Uma fábrica de beneficiamento da
piranha trará inúmeros benefícios à região: fim da praga da piranha;
reequilíbrio ambiental; manutenção da existência da espécie; abertura de
postos de trabalho; injeção de um novo produto no mercado nordestino,
com valor nutritivo inquestionável”, destacou Dantas.
Empolgado com a ideia, Sales explicou como se dará, na prática.
Fonte: Blog do Tião Lucena
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