Polícia revela detalhes de como mãe tramou morte do próprio filho
Postado por Jorge Chicaco on 05 jun 2013
Mulher pagou R$ 1 mil para amante executar a criança e ainda foi ao local conferir o serviço
Durante entrevista coletiva na 2ª Delegacia
Regional de Polícia Civil em Campina Grande, na manhã de quarta-feira
(5), as autoridades confirmam que a mãe do garoto Lucas Pereira, 11
anos, encontrado morto em uma casa abandonada na zona rural de Alagoa
Nova, a 99 km de João Pessoa, foi a mandante do assassinato contra o
próprio filho. O executor, segundo a polícia, foi Júnior Silvino dos
Santos, 26 anos, apontado como amante de Maria da Conceição Pereira, 31
anos. Ela costumava usar vários nomes para ser identificada.
De acordo com as investigações, a acusada conheceu o rapaz há apenas
um mês e como a criança havia flagrado os dois se beijando, o objetivo
do crime era omitir o romance “proibido” dos dois, já que ela é casada
com o pai do menino. Maria presenciou o assassinato de Lucas e ainda
teria perguntado a Júnior se ele tinha certeza de que a criança estava
morta; a acusada também teria oferecido em torno de R$ 1 mil para que o
amante cometesse o assassinato.
Segundo a
polícia, no dia 27 de maio, Maria da Conceição e José Júnior colocaram a
criança numa moto e a levaram para uma casa abandonada, na zona rural
de Alagoa Nova. No local, o menino foi estrangulado com as mãos e depois
pendurado em uma janela com um fio amarrado no pescoço. Como o corpo
permaneceu por seis dias naquele lugar, entrou em estado de decomposição
avançada e alguns cachorros que circulavam pelo imóvel passaram a se
alimentar do cadáver.
O que os acusados não sabiam é que um agricultor viu quando o casal
chegava ao local do crime junto com a criança. Ele se tornou a principal
testemunha do caso.
Maria da Conceição só fez um boletim de ocorrência alegando o
desaparecimento da criança três dias depois do assassinato e tentou
despistar os policiais levando-os para locais distantes, além de
espalhar cartazes com a foto do filho que, até então, era tido como
desaparecido. O corpo de Lucas só foi achado na última segunda-feira
(3).
De acordo com
as informações divulgadas na entrevista coletiva, a direção do presídio
do Serrotão, em Campina Grande, já emitiu um comunicado afirmando que os
dois acusados correm sérios riscos se forem colocados em celas com
outros apenados daquela unidade e por isso o casal está temporariamente
detido na Central de Polícia até que seja definido o local exato onde os
dois vão cumprir pena por homicídio triplamente qualificado.
O caso
Lucas Pereira da Silva foi tido pela polícia como desaparecido no dia
28 de maio. A mãe do menino prestou queixa e estava visivelmente
desequilibrada, sem saber explicar com detalhes toda a situação.
Inicialmente, ela disse que saiu com seu filho e um desconhecido para
vender uma moto. A acusada teria sido vista no sítio, na companhia de um
homem e da criança e não soube explicar como o menino sumiu.
Fonte:
Portal Correio
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