quinta-feira, 21 de março de 2013



Até a Seleção Brasileira, 18a. no ranking da Fifa, marcar seu primeiro gol na seleção italiana, a 5a., o jogo era bom, vibrante, aberto, mas com os tetracampeões mundiais mais perigosos, fazendo do goleiro Júlio César o melhor brasileiro no gramado de Genebra.
Neymar ia mal e Fred não aparecia, além de o meio de campo errar passes simples e armar o ataque peninsular.
Foi então que Neymar fez ótima virada de jogo para esquerda onde Hulk errou o primeiro cruzamento e a bola sobrou para Felipe Luís, em boa jornada, cruzar novamente.
A bola foi tocada pela defesa italiana e sobrou para Fred aparecer maravilhosamente, de primeira, para abrir o placar, aos 32 minutos.
A Itália sentiu e Neymar cresceu.
Tanto que, nove minutos, desceu em velocidade deixando três italianos para trãs e deu açucarado para Oscar marcar um belo segundo gol, de três dedos.
Buffon bufou, deve ter achado que era injusto, mas, como se dizia antigamente (?), futebol é bola na rede.
A justiça começou a ser feita logo aos 8 minutos, quando o miolo de área falhou na cobrança de escanteio e De Rossi diminuiu: 2 a 1.
E ficou completa três minutos depois quando Oscar saiu jogando errado e Balotelli não perdoou, com um belíssimo gol, por cobertura.
Aos 13, o bizarro!
Neymar arrancou mais uma vez e deu para Hulk fazer o gol mais fácil do clássico, mas, dentro da área, ele simplesmente pisou na bola…
O jogo voltou a ficar aberto e vibrante, lá e cá, bom de ver.
E Kaká entrou no lugar de Oscar, aos 16, o que soou como castigo pelo erro no gol do empate.
Hulk ficou…
Aos 17, Júlio César evitou a virada nos pés de Balotelli.
Fred saiu, Hulk ficou…,aos 22, logo depois que, por pouco, a Itália não marcou de novo.
Entrou Diego Costa.
O time de Felipão estava claramente inferiorizado em campo, pouco criativo, enquanto De Rossi dava aula de futebol.
A meta brasieleira não caía por milagre, ou, ironicamente, por Dante.
Marcelo entrou no lugar de Felipe Luís, aos 32, porque a coisa estava feia.
De Rossi se machucou e saiu, aos 35, para sorte brasileira.
Aos 39, saiu Hulk e entrou Jean: três volantes!
Felipão arrecuava os arfes pra evitar a catástre.
No finzinho, saiu Hernanes e entrou Luís Gustavo, mais volante ainda.
O empate ficava bom para o Brasil, mas ficava mau.
Bom porque a Itália esteve mais perto da vitória que não alcança desde 1982, aquele 3 a 2 em Sarriá, na Copa da Espanha, que quase se repetiu hoje, no amistoso na Suíça.
E mau porque estava 2 a 0 e porque o Brasil segue sem derrotar cachorro grande, como nos tempos de Mano Menezes.
20130321-201619.jpg

Fonte: Juca Kfouri

Nenhum comentário:

Postar um comentário