quinta-feira, 21 de março de 2013

Às Vezes, Mentir Faz Bem!


Mentiras ‘do bem’ contadas na hora de buscar um novo emprego

  • Conheça formas de melhorar a sua imagem perante o mercado, sem correr o risco de, ao ser contratado, não dar conta do recado
Algumas 'mentiras do bem' podem melhorar a sua imagem perante o mercado, sem representar risco para a contratação Foto: Reprodução da internet

Algumas 'mentiras do bem' podem melhorar a sua imagem perante o mercado, sem representar risco para a contratação Reprodução da internet
RIO - “Você está ótima com esta roupa”. “Eu tenho apenas 25 anos”. “Eu adoraria, mas estou muito ocupado”. Estes são alguns exemplos de mentirinhas “do bem”, ditas no dia a dia de qualquer um, de forma inofensiva, muitas vezes para esconder inseguranças ou evitar ferir os sentimentos de alguém. Embora a maioria dos especialistas em RH afirme que falar a verdade é o melhor negócio quando o assunto é trabalho, as chamadas “mentirinhas do bem” também são utilizadas em situações profissionais, para encobrir uma fraqueza ou inadequação, como mostra artigo publicado pelo site CareerBuilder.

 
Para fazer com que seu currículo seja notado:
Muitas empresas utilizam um sistema de rastreamento para selecionar candidatos, que faz uma busca por palavras ou frases em um currículo que correspondem à descrição do cargo oferecido. Se você não tem as palavras certas em seu currículo, é provável que ele vá parar na pilha de rejeitados. Por isso, algumas pessoas fazem pequenas modificações no documento, alterando os títulos e qualificações para melhor atender à descrição da vaga e passar pela primeira série de análises feita pela empresa.
“Muitos candidatos são forçados a lançar mão de pequenas mentiras para passar pelo processo de triagem, especialmente em empresas que fazem uso de palavras-chaves para selecionar ou cortar candidatos de seus sistemas de rastreamento”, afirma a coach e especialista em gestão de carreiras, Donna L. Shannon, acrescentando que o mais comum é a pessoa trocar o nome do cargo que exercia em seu emprego anterior para algo que atenda a um maior número de vagas oferecidas.

Para parecer mais experiente:
É muito comum o profissional dizer que tem mais experiência do que realmente tem. Durante uma entrevista, por exemplo, afirmar que levou sua equipe a fechar negócios com um novo cliente, quando, na verdade, era apenas um dos componentes do grupo encarregado pela conta. Ou dizer que tem proficiência no uso de um determinado sistema de gerenciamento de conteúdo, quando só o utilizou poucas vezes. O grande problema neste caso é a pessoa ser contratada por supostamente ser especialista em um determinado assunto e, na hora H, não dar conta do recado. Então, aconselham os especialistas, ao invés de mentir, seja criativo ao mostrar suas reais habilidades:
“Sempre aconselho aos candidatos que nunca deturpem o seu background, nunca mintam sobre suas capacidades e experiências, pois se a empresa está buscando por um conjunto específico de habilidades e você não as tiver, certamente está fadado ao fracasso. Mas sempre tento dar exemplos de interpretações positivas sobre seu passado profissional”, afirma Gail Tolstoi-Miller, CEO e diretor-executivo de RH da empresa de recrutamento Consultnetworx. “Se lhe perguntam se você tem experiência em gestão, mas você não é um gerente, lembre-se, por exemplo, de contar que assumiu tal função num projeto específico e tinha seis pessoas subordinadas a você, fornecendo um conjunto de habilidades que estejam mais próximas do que a empresa está buscando”.

Para não parecer negativo:
Quem já não ouviu de um potencial empregador a seguinte pergunta: “Por que você quer deixar sua empresa atual?”. Se a pessoa responder a verdade: “Porque odeio meu chefe!” ou “Porque estou completamente infeliz e desestimulado na minha posição atual”, certamente vai perder alguns pontos no processo seletivo. Portanto, neste tipo de situação, como ninguém pode ler seus pensamentos verdadeiros, é melhor ser diplomático e deixar de fora alguns detalhes, aconselha Vijay Ingam, coach e fundador da empresa Interview SOS.
“Ao invés de dizer: ‘Larguei meu emprego porque odiava meu chefe’, a pessoa pode dizer que largou o emprego porque não houve oportunidade de crescimento na empresa”, completa Ingam.
Fonte: O Globo


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