sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Geraldo Vandré, o Aniversariante do Dia

PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: 90 anos de idade do cantor e compositor paraibano Geraldo Vandré - Por Sérgio Botelho

O dia 29 de setembro de 1968 ficou marcado na história cultural, social e política do país. Naquele dia realizava-se a final do Festival Internacional da Canção


PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: 90 anos de Geraldo Vandré - Por Sérgio Botelho

O dia 29 de setembro de 1968 ficou marcado na história cultural, social e política do país. Naquele dia realizava-se a final do Festival Internacional da Canção, onde as músicas Caminhando e Sabiá eram as favoritas.

Caminhando ou Pra Não Dizer que não Falei das Flores, a grande predileta do público, era da autoria do paraibano Geraldo Vandré, e defendida pelo próprio. Sabiá, de Chico Buarque, também tinha o carioca como cantor.

Na hora de apresentar o segundo lugar, que coube a Caminhando, o Marcananzinho, espaço da final, reagiu fortemente. Foi grande, e quase não parava mais, a vaia do público, que exigia a música em primeiro, dispensou ao júri.

Nem os apelos de Vandré conseguiam fazer com que o público parasse, basicamente composto de estudantes que, nos protestos antiditatoriais de então, haviam transformado a música em hino do movimento estudantil.

Ainda hoje o áudio daquele momento, a única coisa que escapou, já que não existe imagem, emociona. Foi o instante mais consagrador da carreira de Geraldo Vandré.

“Caminhando e cantando e seguindo a canção, somos todos iguais, braços dados ou não. Nas escolas, nas ruas, campos, construções, somos todos soldados armados ou não”. Conclama Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores.

Outras músicas de Vandré haviam se destacado no mundo dos festivais dos anos 1960. Porta Estandarte, em parceria com Fenando Lona, ganhou o primeiro lugar no Festival da Excelsior de 1966, também com mensagens sociais fortes.

“Olha que a vida tão linda se perde em tristezas assim. Desce o teu rancho cantando essa tua esperança sem fim. Deixa que a tua certeza se faça do povo a canção. Pra que teu povo cantando teu canto ele não seja em vão”.

Assim começa Porta Estandarte, que foi defendida no festival de 1966 por Vandré e Tuca (Valeniza Zagni da Silva), falecida em 1978, em decorrência de uma dieta mal-conduzida, após morar por vários anos em Paris.

Ainda em 1966, a música Disparada, também de Vandré, mas defendida por Jair Rodrigues, venceu, junto com A Banda, de Chico Buarque de Holanda, o II Festival da Música Popular Brasileira.

“Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo. Já que um dia montei, agora sou cavaleiro. Laço firme e braço forte num reino que não tem rei”. Versos de Disparada que ainda hoje emocionam.

Geraldo Vandré nasceu em João Pessoa, em 12 de setembro de 1935, e hoje completa, portanto, 90 anos. Suas canções eram diretas, seus versos, combativos. Melodias que a gente aprende rápido e sai cantando por aí.

O valor de Vandré está nessa ponte entre arte e rua. Ele canta trabalho, dignidade e coragem. Fala para quem está no dia a dia. A canção vira encontro. Vira conversa. Vira caminhada.

A forma é simples por escolha. Violão firme. Andamento de marcha. Voz sem floreio. O sentido cresce justamente por ser assim. Cabe em praças, escolas e rodas de amigos.

Enfim, um dia especial para João Pessoa e a Paraíba.

Fonte: Sérgio Botelho - Créditos: Polêmica Paraíba - Vitor Azevêdo

Bolsonaro é condenado a pena de 27 anos e 3 meses de prisão

Supremo Tribunal Federal (STF) condena Bolsonaro por 4 votos a 1; é a 1ª vez na história do país que um ex-presidente deve ser punido por esse crime

Bolsonaro é condenado a pena de 27 anos e 3 meses de prisão
© <p>Getty Images</p>
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O STF (Supremo Tribunal Federal) aplicou ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) uma pena de 27 anos e três meses por liderar uma trama golpista após a derrota para o ex-presidente Lula (PT) nas eleições de 2022. 

Segundo o voto da turma, serão 24 anos e nove meses de reclusão e o restante de detenção. O regime inicial é fechado.

Ele também foi condenado ao pagamento de 124 dias-multa, sendo que cada um desses dias equivale a dois salários mínimos.

Bolsonaro foi condenado por 4 votos a 1 por golpe de Estado e outros quatro crimes. É a primeira vez na história do país que um ex-presidente deve ser punido por esse crime.

Após a condenação, os ministros passaram à dosimetria, em que discutiram o tamanho da pena do ex-presidente e dos outros sete réus na ação do núcleo central da trama golpista.

O relator do processo, Alexandre de Moraes, disse que a gravidade e intensidade das circunstâncias judiciais foram amplamente prejudiciais ao ex-presidente. Ele teve, porém, atenuantes devido à sua idade -atualmente ele tem 70 anos.

"Depositário da confiança do eleitorado, agiu dolosamente para induzir a população em erro, notadamente em relação à integridade do sistema de votação e às urnas eletrônicas", disse Moraes em seu voto.

"Espera-se que aquele que for eleito democraticamente para o mais alto cargo da República paute com suas atitudes com mais rigor. Todavia, não foi o que aconteceu."

Além de golpe de Estado, Bolsonaro foi condenado pelo Supremo pelos crimes de abolição do Estado democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

Presidente do Brasil de 2019 a 2022, Bolsonaro está atualmente em prisão domiciliar, em meio à ofensiva de seu filho, deputado Eduardo Bolsonaro, no exterior para obter sanções de Donald Trump ao país.

O ex-presidente só deve ser preso na condição de condenado (e eventualmente em regime fechado) após o fim do processo, quando a defesa de Bolsonaro não tiver mais recursos a apresentar ao Supremo. A jurisprudência do tribunal define que a pena só deve ser cumprida após a rejeição dos dois primeiros embargos de declaração.

Sua condenação se dá em meio à pressão de aliados por uma anistia no Congresso e está inserida em um ambiente de polarização política com implicações na eleição presidencial do ano que vem. Ministros do STF vêm se posicionando contra esse perdão e em defesa da punição dos réus condenados.

Votaram pela condenação de Bolsonaro o relator do processo, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Já Luiz Fux votou pela absolvição do ex-presidente. Ele não participou da votação da dosimetria da pena.

Moraes abriu as sessões de votação, na terça-feira (9), com um longo posicionamento em que atribuiu a Bolsonaro o papel de liderança da trama. "O líder do grupo criminoso deixa claro, de viva voz, de forma pública, que jamais aceitaria uma derrota nas urnas, uma derrota democrática nas eleições, que jamais cumpriria a vontade popular", afirmou.

Dino foi o segundo a votar. Ele acompanhou integralmente a posição de Moraes quanto à condenação de Bolsonaro e da maior parte dos réus, afirmando que "não há dúvidas" de que o ex-presidente e Braga Netto ocupavam posições de comando na organização criminosa. Ele indicou que pode votar por penas mais brandas para alguns réus, como os ex-ministros Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira.

Em um voto com cerca de 12 horas de duração, mais que o dobro do tempo usado por Moraes, Fux afirmou rejeitou as acusações contra Bolsonaro e outros quatro réus. Ele votou pela condenação do tenente-coronel Mauro Cid e do ex-ministro Walter Braga Netto por apenas um dos cinco crimes: tentativa de abolição do Estado democrático de Direito.

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Veja números de pesquisa para o Governo da Paraíba

PESQUISA: Cícero segue na liderança com 32% e Efraim, com 14,3, passa Pedro no 2º lugar; Lucas surge em seguida, com 13,4%, também à frente  do ex-deputado federal - VEJA NÚMEROS

Foto: Reprodução

Uma pesquisa realizada em parceria exclusiva entre o Instituto Seta e o portal Polêmica Paraíba mostra o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), na liderança da corrida ao Governo da Paraíba. O levantamento integra um projeto inédito do site, que passará a divulgar pesquisas eleitorais mensais até as eleições de 2026.

No cenário estimulado, Cícero aparece com 32% das intenções de voto, mantendo ampla vantagem sobre os adversários. O senador Efraim Filho (União Brasil), que vinha atrás do ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSD) na pesquisa anterior, agora ultrapassa o ex-candidato ao governo e aparece em segundo lugar, com 14,3%.

O vice-governador Lucas Ribeiro (PP) surge em seguida, com 13,4%, também à frente de Pedro, que registra 9,2%. O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), marca 9,1%.

Entre os entrevistados, 12% não souberam ou não responderam, enquanto 10% afirmaram que votariam branco, nulo ou em nenhum dos candidatos listados.

Confira a intenção de votos estimulados:

Rejeição

O levantamento também mediu a rejeição dos pré-candidatos. O senador Efraim Filho aparece com o maior índice, 14,3%, seguido de Cícero Lucena (13,7%). Logo atrás estão Pedro Cunha Lima (10,1%), Adriano Galdino (9,7%) e Lucas Ribeiro (8,9%).

O maior percentual, no entanto, está entre os que rejeitam todos os nomes apresentados: 31,4% disseram que não votariam em nenhum, votariam branco ou nulo, e 11,9% não souberam responder.

Confira a rejeição:


COMPARATIVO: Dados de Julho


Metodologia

A pesquisa, realizada entre os dias 29 e 31 de agosto, ouviu 1.500 eleitores em 95 municípios paraibanos, com margem de erro de 3% e nível de confiança de 95%

Cenário político

Os números indicam que, apesar da liderança consolidada de Cícero Lucena, há movimentação na disputa pela segunda posição. A ultrapassagem de Efraim sobre Pedro reforça o protagonismo do senador na corrida e mostra que a disputa pelo espaço de oposição ainda pode trazer surpresas.

Sobre o Instituto Seta

Fundado em 2009, o Instituto Seta é especializado em pesquisas de mercado, opinião pública e análise político-eleitoral, consolidando-se como referência no Nordeste, realizando centenas de levantamentos com metodologia rigorosa e compromisso ético, em conformidade com a legislação. Seu diretor-geral, Daniel Menezes, é cientista político (UFRN) com doutorado em Ciências Sociais e vasta experiência em campanhas eleitorais.

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Veja números de pesquisa para senador na Paraíba

PESQUISA SETA/POLÊMICA: João lidera preferência para senador, Veneziano ocupa o 2° lugar e Nabor o 3º  - VEJA OS DADOS

PESQUISA SETA/POLÊMICA: João lidera preferência para senador, Veneziano ocupa o 2° lugar; novos nomes podem mudar cenário - VEJA OS DADOS

Parceria entre Polêmica Paraíba e Instituto Seta continua fornecendo dados para a população avaliar o cenário político de 2026. Na última terça-feira (09), foi divulgado o quadro para o Senado Federal.

Os números apresentados levam em consideração a soma do primeiro com o segundo voto. O candidato João Azevedo (PSB) segue na liderança, mesmo com uma redução em seus índices. Na soma dos votos, ele lidera com 67,8%.

Veneziano Vital do Rêgo (MDB), que busca seu segundo mandato no Senado, aparece em seguida com 41,4% na soma das intenções de voto.

O prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos), continua se fortalecendo no sertão do estado e registra 18,8%.

Marcelo Queiroga (PL) tem 15,3%, e Major Fábio (Novo), recém-inserido na disputa, aparece com 5,3%.

O percentual de brancos e nulos soma 27,5%, enquanto não sabe/não respondeu alcança 23,9%.

Rejeição

Os números de rejeição também foram averiguados.

Major Fábio (Novo) tem 15,1% de rejeição. Nabor Wanderley (Republicanos) 12,2% de rejeição. Marcelo Queiroga (PL) ficou em terceiro lugar com 11,9%.

Veneziano (MDB) com 10% é seguido de perto por João Azevedo (PSB) com 9,9%. Brancos e nulos somam 28,4% e não sabe/não respondeu 12,5%.

Metodologia da Pesquisa

A pesquisa, realizada entre os dias 29 e 31 de agosto, ouviu 1.500 eleitores em 95 municípios paraibanos, com margem de erro de 3% e nível de confiança de 95%.

Sobre o Instituto Seta

Fundado em 2009, o Instituto Seta é especializado em pesquisas de mercado, opinião pública e análise político-eleitoral, consolidando-se como referência no Nordeste, realizando centenas de levantamentos com metodologia rigorosa e compromisso ético, em conformidade com a legislação. Seu diretor-geral, Daniel Menezes, é cientista político (UFRN) com doutorado em Ciências Sociais e vasta experiência em campanhas eleitorais.

Lucas diz que decisão de Cícero deixar o PP é ‘página virada’

Vice-governador Lucas Ribeiro minimiza decisão de Cícero Lucena de deixar o PP e diz que base aliada já ‘virou a página’

Foto: Reprodução - PUBLICIDADE

Vice-governador da Paraíba e pré-candidato ao cargo de chefe do Executivo estadual nas eleições de 2026, Lucas Ribeiro (PP) declarou, nessa quinta-feira (11), que trata como página virada a decisão adotada pelo prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, de deixar o PP e também se lançar como pré-candidato ao governo da Paraíba.

Para Lucas, após a decisão do prefeito de João Pessoa, a base aliada ao governador João Azevêdo se manterá unida em prol do que chamou de “projeto coletivo”.

“A decisão foi tomada, então pra gente é página virada e vamos seguir o nosso caminho, o nosso trabalho e acima de tudo o nosso projeto, que é um projeto coletivo, um projeto onde nós representamos uma Paraíba que avança, que tem dado oportunidades, que tem cuidado das pessoas”, disse Lucas.

A respeito da opinião do prefeito Cícero Lucena de que as recentes pesquisas o colocam como líder na disputa para 2026 sejam utilizadas como critério para escolha do candidato da base, o vice-governador avaliou que o argumento é frágil, levando em conta o tempo que há até o próximo processo eleitoral.

“Para mim, há mais de um ano da eleição, não vejo que representa tanta coisa. Eu acho que tem muito mais outros critérios que devem ser analisados por todos e é o que a gente analisou e temos feito essa análise durante esse período em conjunto.

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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Convite ao autoconhecimento e à valorização da saúde sexual

A explosão do prazer nas relações sexuais: O que acontece no corpo e no cérebro durante o orgasmo

CLÍMAX: Orgasmos fazem uma sinfonia no cérebro - Imagem: Getty Images

Durante o orgasmo, o corpo passa por uma série de reações fisiológicas intensas. Há contrações involuntárias da vagina, dos músculos da pelve — como os levantadores do ânus e o trígono superficial — e, em alguns casos, do útero. Essas respostas físicas são comandadas pelo sistema nervoso, que libera substâncias ligadas ao prazer e bem-estar, como dopamina, endorfina e ocitocina.

No cérebro, o momento do clímax provoca uma redução das percepções auditivas e visuais, um processo que os franceses chamam de la petite mort (“a pequena morte”). Há diminuição da atividade no hemisfério esquerdo do córtex — responsável pelo pensamento racional — para dar lugar à ativação do hipotálamo, região mais primitiva e diretamente ligada à sexualidade.

Clímax sinestésico 

Segundo a ginecologista Dra. Beatriz Franco, do Grupo Bussade Health, do ponto de vista neurológico e hormonal, não há diferença entre os tipos de orgasmo (clitoriano, vaginal ou misto). “Um orgasmo é um orgasmo, independentemente do estímulo que o provocou”, resume.

A especialista explica que orgasmos múltiplos são como ondulações sucessivas de prazer e que não têm relação direta com predisposição biológica. “Eles estão muito mais ligados ao autoconhecimento, autoestima, estado emocional e até ao contexto do dia”, afirma. “A mesma mulher pode ter experiências diferentes dependendo do estímulo e da situação.”

Tanto homens quanto mulheres podem ter orgasmos de intensidades variadas. Segundo a especialista, ambos duram, em média, 10 segundos, mas o tempo para atingir o clímax costuma ser diferente: cerca de 2 a 4 minutos para homens e de 10 a 20 minutos para mulheres. Do ponto de vista biológico, o orgasmo masculino está diretamente ligado à ejaculação e à reprodução. Já o feminino, embora não seja necessário para a concepção, pode favorecer a fecundação ao impulsionar os espermatozóides pela contração vaginal.

O chamado afterglow, ou brilho pós-sexo, também é real. Essa sensação de bem-estar prolongado, ainda que mais sutil que o orgasmo, ajuda a reduzir estresse e ansiedade, e pode fortalecer vínculos afetivos e românticos.

Além disso, a penetração não é necessária para o orgasmo feminino — e nem o toque físico. Fantasias, sonhos eróticos e estímulos em zonas não genitais, como seios ou pelve, podem desencadear clímax. A principal área envolvida ainda é a região clitoriana, riquíssima em terminações nervosas.

Hormônios e fases da vida impactam diretamente o prazer, conforme Beatriz. Durante a ovulação, por exemplo, os níveis de estrogênio aumentam, o que pode elevar a libido e facilitar o orgasmo. Já os anticoncepcionais podem reduzir o desejo e a excitação sexual por interferirem na produção de testosterona. Na menopausa, a queda de estrogênio e testosterona prejudica a lubrificação vaginal, o que pode tornar as relações sexuais dolorosas e dificultar a chegada ao clímax.

Para mulheres que nunca tiveram um orgasmo ou enfrentam dificuldade para alcançá-lo, a ginecologia pode ajudar por meio de educação sexual, escuta ativa e investigação clínica. “Muitas vezes a causa é emocional, mas também pode estar relacionada a questões hormonais ou ao uso de medicamentos, como antidepressivos. Nesses casos, a parceria com a psiquiatria e a terapia sexual é essencial”, explica a médica.

Sobre o chamado squirt, ou ejaculação feminina, Dra. Beatriz esclarece que não acontece com todas. Algumas mulheres possuem resquícios de glândulas prostáticas embrionárias que podem liberar líquido durante o orgasmo — especialmente em experiências mais intensas — mas isso não significa um prazer maior. “É apenas uma variação fisiológica entre os corpos”, conclui.

Para além do prazer, o orgasmo é uma experiência complexa que envolve corpo, mente e contexto emocional. Ele pode variar de intensidade, forma e duração, mas é sempre influenciado por fatores hormonais, neurológicos e subjetivos. No Dia do Orgasmo, celebrado em 31 de julho, o convite é ao autoconhecimento e à valorização da saúde sexual como parte essencial do bem-estar. Afinal, entender o próprio corpo é também um caminho para o prazer mais pleno e consciente.

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Placar pela condenação de Bolsonaro no STF está em 3 votos a 1

Ministra Cármen Lúcia acompanha voto do relator, Alexandre de Moraes, e forma maioria pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados

Brasília (DF), 11/09/2025 - A ministra Cármen Lúcia durante sessão na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que realiza o quinto dia de julgamento dos réus do Núcleo 1 da trama golpista, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta quinta-feira (11) maioria de votos para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados na ação penal da trama golpista.

A maioria foi formada com o voto da ministra Cármen Lúcia. Com o entendimento da ministra, o placar pela condenação de todos os réus está em 3 votos a 1. Falta o último voto, que será proferido em seguida pelo ministro Cristiano Zanin, presidente do colegiado.

Nas duas sessões anteriores, Alexandre de Moraes e Flávio Dino se manifestaram pela condenação de todos os réus. Luiz Fux absolveu Bolsonaro e mais cinco aliados e votou pela condenação de Mauro Cid e o general Braga Netto pelo crime de abolição do Estado Democrático de Direito. 

O tempo de pena ainda não foi anunciado e será definido somente ao final dos votos dos cinco ministros, quando é feita a chamada dosimetria. Em caso de condenação, as penas podem chegar a 30 anos de prisão em regime fechado.

Voto 

Em sua manifestação, a ministra disse que o julgamento da trama golpista remete ao passado do Brasil, com rupturas institucionais. 

"O que há de inédito nesta ação penal é que nela pulsa o Brasil que me dói. A presente ação penal é quase um encontro do Brasil com seu passado, com seu presente e com seu futuro na área das políticas públicas dos órgãos de Estado", afirmou.

Cármen Lúcia também destacou que Bolsonaro e os demais réus não podem questionar a legitimidade da Lei 14.197/21, norma que definiu os crimes contra a democracia e que foi usada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para basear a acusação. 

A norma foi sancionada pelo ex-presidente e pelos réus Anderson Torres, Braga Netto e Augusto Heleno, ex-integrantes do governo. 

“Não é apenas legitima [a lei], como ainda não se pode dizer que se desconhecia que tentaram atentar contra a democracia. Quatro dos oito réus são exatamente os autores, os que têm a autoria do autógrafo", disse. 

8 de janeiro

A ministra também disse que os atos golpistas foram fruto de um "conjunto de acontecimentos" contra a democracia.

"O 8 de janeiro de 2023 não foi um acontecimento banal, depois de um almoço de domingo, quando as pessoas saíram a passear", completou. 

"Prova cabal"

A ministra afirmou que há "prova cabal" da participação do ex-presidente Bolsonaro e dos demais acusados em uma "empreitada criminosa". 

"A procuradoria fez prova cabal de que o grupo liderado por Jair Messias Bolsonaro, composto por figuras chave do governo, das Forças Armadas e de órgãos de inteligência, desenvolveu e implementou um plano progressivo e sistemático de ataque às instituições democráticas com a finalidade de prejudicar a alternância legitima de poder nas eleições de 2022, minar o exercício dos demais poderes constituídos, especialmente o Poder Judiciário", disse.

Assista ao vivo o julgamento no player abaixo:


Confira o resumo dos votos 

  • Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia: 

Votos pela condenação de todos os réus pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. 

  •  Luiz Fux: 

Voto pela absolvição de Bolsonaro, Ramagem, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Anderson Torres e Almir Garnier de todos os crimes. 

Voto pela condenação de Mauro Cid e Braga Netto somente pelo crime de abolição do Estado Democrático de Direito.

STF já tem maioria para condenar Bolsonaro

Saiba quais são os tipos de recursos possíveis que a defesa de Bolsonaro pode apresentar caso o ex-presidente seja condenado pelo STF

Saiba quais recursos Bolsonaro pode apresentar caso seja condenado pelo STF
© Getty
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) está (aliás, estava, porque Carmén Lúcia acabou de votar) a um voto de formar maioria pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no julgamento do núcleo crucial da trama golpista. 

Com cinco ministros, bastam três votos para que se atinja a maioria. Ao final da manifestação de todos os magistrados sobre a condenação ou absolvição, ainda ocorrerá o debate sobre a dosimetria das penas.

Passado o julgamento, a corte ainda terá que publicar o acórdão com o resultado e os termos finais dos votos de cada ministro. A partir disso é que começará a contar o prazo para a apresentação dos recursos possíveis.

Saiba quais são os tipos de recurso possíveis após uma eventual condenação:

EMBARGOS INFRINGENTES

Este tipo de recurso é cabível apenas quando há voto divergente a favor do réu. Caso seja apresentado e seja admitido pela corte, ele reabriria o debate sobre o mérito da condenação e levaria o julgamento para o plenário. O prazo para a apresentação dos embargos infringentes é de 15 dias a partir da publicação do acórdão.

Não se trata, porém, de um trâmite garantido, porque precedentes do Supremo dos últimos anos têm imposto limites adicionais ao uso desse tipo de questionamento.

Conforme explicam especialistas consultados pela reportagem, caso a corte siga o mesmo entendimento de um precedente anterior, Bolsonaro precisaria de dois votos o absolvendo de pelo menos um dos crimes para que a tramitação dos embargos infringentes viesse a ser admitida.

Seguindo essa lógica, portanto, mesmo a discordância por mais de um ministro, mas apenas quanto a questões processuais ou tamanho da pena, não seria suficiente para permitir a tramitação deste tipo de recurso. Parte dos especialistas não descarta, contudo, que o processo da trama golpista possa levar a uma nova discussão sobre tais parâmetros.

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

Outro tipo de recurso possível, os embargos de declaração são reservados para situações em que a defesa entenda que houve alguma obscuridade, imprecisão, contradição ou omissão na sentença. Nesse caso, a discussão não vai para o plenário, mas para a Turma que está julgando o caso.

O prazo para a apresentação dos embargos de declaração é de cinco dias, contados a partir da publicação do acórdão. Em tese, a defesa pode apresentar sucessivos embargos de declaração caso entenda que a resposta ao questionamento anterior segue com pontos obscuros.

CARÁTER PROTELATÓRIO E OUTROS RECURSOS

Apesar de não haver um limite definido de embargos de declaração que possam ser interpostos, caso a corte considere que haja apenas intenção de atrasar o encerramento do processo (pela repetição de argumentos já apresentados em embargos anteriores, por exemplo), ela pode declarar que ele é meramente protelatório.

Também em embargos infringentes é possível que a corte declare caráter protelatório, como se deu este ano em ação contra o ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Caso isso ocorra e não caibam outros recursos, é possível que a corte declare então a certificação antecipada de trânsito em julgado, o que encerra o processo.

Embora os embargos de declaração e infringentes sejam os principais recursos à disposição, as defesas ainda podem apresentar ferramentas processuais mais genéricas, como habeas corpus e mandado de segurança, buscando questionar pontos do julgamento. Porém, entendimentos restritivos do tribunal quanto ao uso desses meios processuais ou decisões monocráticas do próprio relator negando os pedidos, por exemplo, podem fazer com que elas sejam caminhos com menor potencial de levantar discussões.

BOLSONARO PODE SER PRESO?

Bolsonaro já se encontra em prisão domiciliar atualmente, após entendimento do ministro relator Alexandre de Moraes de que o ex-presidente descumpriu medida cautelar em outra investigação.

A prisão de cumprimento de pena, por outro lado, em caso de condenação a regime fechado, só deve ocorrer após o trânsito em julgado -quando estão esgotados os recursos-, conforme jurisprudência do próprio Supremo.

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Quinto dia do julgamento de Bolsonaro tem expectativa por desfecho das condenações

Julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro foi reiniciado nesta quinta-feira (11), após sessão com voto de mais de 11 horas de Luiz Fux

Julgamento de Bolsonaro: Quinto dia tem expectativa por desfecho das condenações
© <p>Getty Images</p>
O julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF) deve ter, nesta quinta-feira, 11, uma definição sobre condenações e absolvições do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus. O julgamento foi reiniciado a partir das 14h. Os trabalhos da manhã foram cancelados após a longa sessão de ontem. 

Terceiro a julgar o caso, o ministro Luiz Fux levou mais de 11 horas para votar, na quarta-feira, 10, pela absolvição de Bolsonaro. O voto foi considerado inesperado pela plateia de advogados e deputados que compareceram à Primeira Turma para acompanhar a sessão.

Fux afirmou que não há provas para condenar Bolsonaro por nenhum dos crimes atribuídos a ele na denúncia: golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de direito, organização criminosa, dano qualificado e dano ao patrimônio tombado. "Não há provas suficientes para imputar ao réu Jair Messias Bolsonaro os crimes de tentativa abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima, e deterioração de patrimônio tombado", declarou.

Fux também votou para absolver o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha que teria aceitado ceder tropas para uma ruptura democrática, de todos os crimes, e para condenar Mauro Cid por tentativa de abolição do Estado democrático de direito. Antes o ministro havia decidido pela improcedência das acusações de abolição do Estado democrático de direito, de crimes de organização criminosa e organização criminosa armada e de dano ao patrimônio.

Mais cedo, ele havia acolhido algumas das preliminares apresentadas pelas defesas que abrem brecha para a nulidade do processo. O voto animou as defesas dos réus e selou a divergência com o relator do caso, Alexandre de Moraes. Com isso, Fux reduziu a diferença no placar pela condenação de Bolsonaro e aliados para dois a um, após votos de Moraes e Flávio Dino contra o ex-presidente. Existe uma expectativa de que o placar seja fechado em quatro a um com os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

No começo da manhã, Fux fez uma explanação acerca da definição e das diferentes categorias de democracia observadas no mundo. Para configurar uma tentativa de abolição, segundo ele, deve estar configurado um "perigo real, não meramente hipotético", do agente da ação. Seria também preciso dolo do agente contra todos os aspectos do Estado de direito, como separação de Poderes, eleições livres e liberdades individuais.

Em relação à acusação de organização criminosa, ele argumentou que a denúncia não narrou em qualquer trecho que os réus pretendiam praticar delitos reiterados de modo permanente, como exige o tipo de organização criminosa. "As alegações finais do Ministério Público tampouco descreveram a permanência e a estabilidade da organização criminosa para a prática de delitos indeterminados", declarou.

Fux também afirmou não ter visto "inequívoca intenção dolosa" dos réus para a imputação de dano ao patrimônio. Sem estar caracterizado dessa forma, segundo o magistrado, não há autoria imediata da ação, nem mesmo para Jair Bolsonaro, apontado como o líder do grupo denunciado. "Pelo contrário, há evidências de que, assim que a destruição começou, tomaram medidas para evitar que o edifício do Supremo fosse invadido pelos vândalos."

A duração do voto cansou os colegas - o procurador-geral da República, Paulo Gonet, demonstrou sonolência, e Moraes bocejou em algumas ocasiões. Passava das 19h quando o presidente da Turma, Zanin, chegou a perguntar se Fux iria se prolongar ainda mais com a sua leitura. A sessão começou às 9h. Na quinta-feira, o julgamento será retomado no mesmo horário e pode levar o dia todo.

Preliminares

Fux começou a leitura de seu voto cumprindo a promessa, feita durante o voto de seu colega Alexandre de Moraes, de que voltaria às questões preliminares na sua vez - indicando que a questão não estava pacificada. O ministro listou cinco preliminares levantadas pelas defesas dos oito réus: a competência do STF para julgar o caso; a competência da Primeira Turma em detrimento do plenário para o julgamento; o cerceamento do direito de defesa; a validade de colaboração premiada de Mauro Cid e a sustação da ação penal contra o réu Alexandre Ramagem.

Para Fux, há uma "Incompetência absoluta" do STF pra julgar a trama golpista. Ele argumenta que os réus perderam os seus cargos antes de a Corte firmar o novo entendimento que a permitiu julgar esse tipo de ação. Os réus, segundo ele, deveriam ser julgados pela Justiça Federal.

Uma vez que a ação está no Supremo, Fux também entende que o âmbito ideal para o julgamento seria no plenário, com voto dos 11 ministros, e não nas Turmas - cada qual formada por cinco deles, estando ausente apenas o presidente da Corte, no caso Luís Roberto Barroso.

"Ao rebaixar a competência original do plenário para uma das turmas, estaríamos silenciando as vozes de ministros que poderiam esterilizar a formar de pensar sobre os fatos a serem julgados nesta ação penal. A Constituição Federal não se refere às Turmas, ela se refere ao plenário e seria realmente ideal que tudo fosse julgado pelo plenário do STF com a racionalidade funcional", declarou Fux.

Outra questão a trazer acalento aos bolsonaristas foi a posição de Fux sobre a alegação de cerceamento de defesa em razão de uma "avalanche" de documentos. O ministrou citou os 70 terabytes de dados, incluindo "bilhões de páginas", 1,2 mil laudos periciais e mais de mil equipamentos eletrônicos apreendidos junto aos investigados para acolher o argumento dos advogados de que eles tiveram pouco tempo para analisar tamanha carga de provas.

"Os advogados, seja os constituídos pelo acusado ou nomeados pelo juiz, têm direito de acesso aos autos do processo e da investigação penal, ainda que em tramitação de regime de sigilo, considerada a essencialidade do direito de defesa", afirmou. E disse que "toda pessoa acusada tem direito à plena igualdade e diversas garantias, entre as quais dispor de tempo necessário para garantir sua defesa".

Os três posicionamentos vão ao encontro à argumentação de Bolsonaro e seus aliados de que o julgamento, como tal, não deveria ocorrer. Enquanto a leitura do voto, diversos aliados do ex-presidente manifestaram elogios e empolgação com o ministro. "Fux vai gabaritar", afirmou o advogado Fabio Wajngarten, conselheiro de Bolsonaro.

Fux também declarou ter mudado de opinião sobre a validade da delação de Cid. Ele disse ter "chegado à conclusão que o réu colaborou com as delações sempre acompanhado de advogado" e que as advertências pontuais feitas pelo relator "fazem parte" da dinâmica do instituto do colaborador. Fux também concordou em sustar as ações penais contra Ramagem que tenham relação com crimes cometidos durante o seu mandato como deputado federal - no caso, dano ao patrimônio público e dano ao patrimônio tombado, ocorridos durante os ataques do 8 de Janeiro.

Notícias ao Minuto

Manuscrito japonês de mil anos ensina a “preservar a energia vital” no sexo

Pergaminho japonês milenar, o Ishinpô, ensina a “preservar a energia vital” no sexo para prolongar a vida

Manuscrito japonês de mil anos, o Ishinpō é composto por 30 volumes que detalham práticas de saúde baseadas em três pilares: ervas, alimentação e sexo. Entre eles, o volume 28 se destaca por sua ousadia: ele ensina a preservar a chamada “energia vital” (jingqi) através da energia sexual, sugerindo que todos os sistemas do corpo funcionam como uma rede de comunicação interna entrelaçada.

A ciência contemporânea confirma tais ensinamentos ancestrais. Leslie Kenny, especialista em longevidade e fundadora do Oxford Healthspan, explicou ao NY Post que o sexo pode retardar o envelhecimento ao ativar os telômeros, pequenas estruturas do DNA associadas à idade biológica. Além disso, a intimidade sexual contribui para reduzir inflamações, liberar hormônios do bem-estar — como oxitocina, serotonina e dopamina — e reforçar o sistema imunológico.

O manuscrito se torna ainda mais polêmico ao abordar a saúde masculina: o Ishinpō sugere que ejacular com frequência aceleraria o envelhecimento. Para preservar o sêmen, considerado uma fonte de energia vital e nutrientes essenciais como zinco, vitamina C e magnésio, recomenda-se orgasmo com ejaculação apenas em 20% a 30% das relações — ou seja, duas a três vezes a cada dez encontros.

Leslie Kenny acrescenta que após a ejaculação os níveis de testosterona e de espermidina — substância natural que protege o coração e combate inflamações — caem. Técnicas de respiração controlada, contração muscular e força de vontade podem permitir ao homem orgasmos sem ejaculação, e até múltiplos orgasmos, algo raro entre o sexo masculino.

Para quem prefere não se segurar, a dica é repor nutrientes por meio de uma alimentação rica em antioxidantes: abacate, vegetais verdes e alimentos fermentados, como tofu. Suplementos de vitaminas B12, C e zinco também ajudam a manter a energia e o equilíbrio do corpo.

Brasil terá calor intenso com pico de 42ºC nesta semana

Picos de calor de até 42°C poderão ser sentidos no Centro-Oeste do país; é o caso de Cuiabá (MT), que pode chegar às máximas de 41°C e 42°C entre sexta-feira (12) e domingo (14)

Acabou a friaca? Brasil terá calor intenso com pico de 42ºC nesta semana
© Getty

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A segunda semana de setembro começou com temperaturas elevadas no Brasil e os próximos dias devem seguir muito quentes em quase todas as regiões do país, segundo a Climatempo. 

Grande massa de ar quente predomina sobre quatro regiões brasileiras nos próximos dias. Temperaturas entre 37°C e 39°C serão observadas até o fim da semana em várias áreas do interior de São Paulo, do oeste ao norte de Minas Gerais, e em cidades do Norte e Nordeste, de acordo com a Climatempo.

Picos de calor de até 42°C poderão ser sentidos no Centro-Oeste do país. É o caso de Cuiabá (MT), que pode chegar às máximas de 41°C e 42°C entre sexta (12) e domingo (14) -superando seu próprio recorde de cidade mais quente do ano no Brasil, de 41,4°C, registrado no último dia 03. Mais ao Sul, em Pedro Gomes (MS), que na segunda-feira (08) registrou a segunda maior temperatura nacional de 2025, com a marca de 41,3°C, o calor pode chegar a 40°C no fim de semana.

Temperaturas de 38°C a 41°C foram registradas em cidades do Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste nos últimos dias. Em São Paulo, a cidade de Valparaíso teve calor de 38,2°C no início da semana. Na cidade de Rondonópolis (MT), chegou a 40,9°C. São Félix do Xingu (Pará) bateu os 39°C, enquanto em Castelo do Piauí (PI) os termômetros registraram 38,6°C.

Massa de ar quente bloqueia entrada do frio pelo interior do país ao longo desta semana. Por isso, o ar de origem polar deve ficar parado no extremo sul do país, deixando estados como Rio Grande do Sul e Santa Catarina com baixas temperaturas, ainda conforme a Climatempo.

TEMPO EM SÃO PAULO

Pico de calor ocorrerá nesta quinta-feira (11) em São Paulo. A previsão máxima do portal meteorológico para a capital na quinta-feira é de 31°C.

Já para o restante da semana, previsão é de clima mais ameno na capital. Veja abaixo as previsões até domingo para o município, segundo a Climatempo:

Quarta-feira: entre 13ºC e 27ºC;
Quinta-feira: entre 12ºC e 31ºC;
Sexta-feira: entre 14ºC e 22ºC;
Sábado: entre 13ºC e 21ºC;
Domingo: entre 13ºC e 22ºC.

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“Sexercise calculator”

"Calculadora sexual" aponta posições que mais queimam calorias durante o sexo; segundo a calculadora, a posição campeã da perda de calorias é a "butter churnee"

Queimar calorias nunca foi tão prazeroso: calculadora mostra gasto energético em diferentes posições sexuais     -  (crédito: Freepik)
Queimar calorias nunca foi tão prazeroso: calculadora mostra gasto energético em diferentes posições sexuais - (Crédito: Freepik) - X

Esquentar as coisas entre os lençóis não é só bom para a vida amorosa — também pode se transformar em um treino suado que queima calorias e deixa você mais leve na balança. É nesse espírito que a telemedicina NowPatient lançou o “sexercise calculator”, uma "calculadora sexual" que revela exatamente quantas calorias você pode esperar queimar em cada posição. Mas cuidado: não entre na cama despreparado.

“Certifique-se de estar alimentado e hidratado, porque para obter um treino significativo com sexo, é preciso mirar nos 30 minutos completos”, aconselha Emma Hewitt, educadora sexual certificada, em entrevista ao portal The Healthy. “É claro que quanto mais ativo for o sexo, maior será o gasto de energia”

Segundo a calculadora, a posição campeã da perda de calorias é a “butter churner” — na qual o penetrador fica agachado e a outra pessoa deita de pernas para cima, com quadril elevado e apoiado no parceiro, e a cervical sobre a cama. A modalidade oferece ao penetrante um treino sério para a parte inferior do corpo, queimando 211 calorias em 30 minutos. A parceira não fica atrás: trabalha abdômen, ombros e costas, realizando um alongamento completo do corpo.

Posição sexual Butter churner
Posição sexual "Butter churner" - (Foto: Reprodução/sexercise calculator/ilustração)

“Essa posição é ótima para penetração profunda, assim como estimulação do ponto G ou P”, explica Julieta Chiaramonte, especialista em sexo, à revista Men’s Health. Mas atenção: “Se você tem dificuldade de flexibilidade ou força corporal, ou não gosta de se sentir comprimido em posições estranhas, o Butter Churner não é indicado”, alerta.

Se isso parecer demais, sexo em pé pode ser uma alternativa. Segunda colocada no ranking de calorias, queima 198 para quem penetra e 145 para quem recebe em 30 minutos. A posição exige força no core, equilíbrio e potência nos braços. No entanto, o prazer feminino pode ser menor: estudo anterior apontou apenas 17% de orgasmos femininos nessa posição.

O clássico "doggy style", ou de quatro, fecha o top 3, com 182 calorias para quem penetra e 103 para quem recebe em meia hora. A pessoa apoiada nos joelhos e mãos trabalha glúteos e quadríceps, enquanto o parceiro aumenta o cardio. Para elas, a vantagem: 79% das mulheres relatam orgasmo nessa posição.

O quarto lugar vai para a o carrinho de mão ajoelhado — acrobática, um parceiro fica de quatro enquanto o outro o levanta pelos quadris, trabalhando braços, core e equilíbrio. Quem penetra queima 167 calorias e quem recebe, 149 em 30 minutos.

Em quinto, a posição lótus: abraço sensual frente a frente, um parceiro sentado de pernas cruzadas, o outro montado. Ambos recebem um treino leve e eficiente de core, quadris e coxas, queimando cerca de 148 calorias.

Outras posições que queimam mais de 100 calorias por meia hora incluem variações de papai e mamãe de pernas para cima e a confortável de ladinho, segundo a NowPatient. Depois disso, a queima diminui: meia nove elimina 78 calorias, agachamento 50 e sentada reversa 48. No fim da lista, a sentada clássica, ou cowgirl, queima apenas 39 calorias.

Um detalhe que o “sexercise calculator” não considera, mas que aumenta a queima são as preliminares. Pesquisas indicam que quanto mais tempo gasto em sexo oral, carícias, beijos e outros estímulos, mais calorias se queimam. Uma mulher de 73 kg, por exemplo, pode gastar cerca de 145 calorias apenas com uma massagem de 30 minutos.

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quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Esposa de ex-premiê do Nepal é queimada viva em protestos contra o governo

Chitrakar chegou a ser levada ao hospital em estado crítico, mas não resistiu aos ferimentos; outros líderes, incluindo ministros e ex-primeiros-ministros, ficaram feridos

Manifestantes em Nepal - Reuters

A esposa do ex-primeiro-ministro do Nepal, Jhalanath Khanal, Rajyalaxmi Chitrakar, morreu nesta terça-feira (09) após sofrer queimaduras quando a sua casa foi incendiada por manifestantes, segundo informações da News 18, afiliada da CNN na Índia.

Chitrakar chegou a ser levada ao hospital em estado crítico, mas não resistiu aos ferimentos. Outros líderes, incluindo ministros e ex-primeiros-ministros, ficaram feridos durante o protesto.

A ação, liderados por jovens nepaleses, faz parte de uma onda de protestos violentos que atinge o país pelo segundo dia consecutivo.

Na segunda-feira (08), cerca de 19 pessoas morreram e outras 100 ficaram feridas no primeiro dia de protestos.

O primeiro-ministro do Nepal, KP Sharma Oli, foi forçado a renunciar por manifestantes furiosos que desafiaram o toque de recolher e entraram em confronto com a polícia.

A indignação foi provocada por uma proibição de mídia social, que o governo de Oli suspendeu depois que a polícia disparou gás lacrimogêneo e balas de borracha contra manifestantes que tentavam invadir o parlamento. 

O protesto é a pior em décadas no pobre país do Himalaia, que fica entre a Índia e a China e enfrenta instabilidade política e econômica desde que protestos levaram à abolição de sua monarquia em 2008.

Os jovens nepaleses estão frustrados há anos com a falta de empregos, e milhões foram trabalhar no Oriente Médio, Coreia do Sul e Malásia, principalmente em canteiros de obras, de onde enviam dinheiro para casa.

Blog JURU EM DESTAQUE com CNN Brasil

Fux vota para anular processo contra Bolsonaro por incompetência do STF

Para Fux, a manutenção do caso no STF ofende o principio do juiz natural e da segurança jurídica; o ministro votou favorável e condenou réus de outros núcleos do caso

Fux vota para anular processo contra Bolsonaro por incompetência do STF
© Getty Images
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou para anular o processo da trama golpista de 2022 por incompetência da corte para analisar e julgar o caso. Pelo entendimento do magistrado, nem Jair Bolsonaro (PL) nem os demais sete réus do caso têm foro por prerrogativa de função. 

Fux abriu a primeira divergência nesta quarta-feira (10) em relação ao relator Alexandre de Moraes e ao voto de Flávio Dino, dados na terça-feira (09).

"Os fatos ocorreram entre 2020 e 2023. Naquele período a jurisprudência era pacífica, consolidada, inteligível que uma vez cessado o cargo a prerrogativa de foro deixaria de existir. Nesse caso, os réus perderam seus cargos muito antes", disse.

A posição do ministro será avaliada pelos integrantes da Primeira Turma que ainda votarão. Até aqui, Moraes e Dino defenderam a confirmação da competência do colegiado. Cármen Lúcia e Cristiano Zanin ainda vão se manifestar.

Para Fux, a manutenção do caso no STF ofende o principio do juiz natural e da segurança jurídica.

"Nós estamos diante de uma incompetência absoluta, que é impassível de ser desprezada como vício intrínseco ao processo", afirma.

Desde a sessão que tornou Bolsonaro réu, o ministro manifestou desconforto com a delação de Mauro Cid e algumas questões jurídicas. Desde então, ele acompanhou todos os atos processuais.

O envolvimento direto de Fux no processo da trama golpista foi considerado incomum por assessores de ministros, advogados do caso e de fora dele ouvidos pela Folha. O ministro participou de todas as etapas, e a conduta foi vista como uma tentativa de agir de forma independente. Além de Moraes e Fux, compõem a Primeira Turma Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

No sessão que ouviu os votos de Moraes e Dino, Fux havia adiantado que iria divergir em questões preliminares.

Antes ainda de começar a se votar, nos primeiros minutos de sua fala, ele disse também que juízes devem ter "firmeza para condenar quando se tem certeza e humildade para absolver quando houver dúvida".

Segundo ele, essas são "considerações jurisfilosóficas" que embasam o voto que ele dará.

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