sábado, 11 de outubro de 2025

Risco de colisão de asteroide com a América do Sul

Asteroide de 40 a 90 metros de largura em rota de colisão com a Terra pode despencar na América do Sul, segundo a NASA

Asteroide em rota de colisão com a Terra pode despencar na América do Sul
Foto: Divulgação / NASA

Apesar do baixo risco de impacto com a Terra (2,3%), astrônomos seguem monitorando atentamente o asteroide denominado 2024 YR4.

Para isso, os cientistas usam ferramentas como o Telescópio Espacial James Webb, o mais potente já enviado ao espaço.

Segundo a NASA, a probabilidade de colisão é de 1 em 43. A agência mantém o alerta, classificando o asteroide como nível “3” na Escala de Risco de Turim.

Estima-se que o asteroide tenha entre 40 e 90 metros de largura, comparável ao tamanho de um grande edifício, segundo o Dr. Paul Chodas, do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) da NASA.

Embora seu tamanho seja significativamente menor que o do asteroide que extinguiu os dinossauros há 66 milhões de anos, o 2024 YR4 ainda pode causar destruição em grande escala se colidir com a Terra.

Os asteroides conhecidos como “destruidores de planetas” têm pelo menos 1 km de diâmetro — o que causou a extinção dos dinossauros tinha 10 km!

Já é sabido que os cientistas têm pouco tempo para estudar o 2024 YR4, pois ele desaparecerá de vista em abril. Se isso acontecer, ele permanecerá na lista de riscos até reaparecer em junho de 2028.

O asteroide foi detectado em 27/12/24, pelo telescópio Atlas, que fica localizado no Rio Hurtado, no Chile.

Desde então, diversos telescópios ao redor do mundo têm acompanhado o 2024 YR4.

Como os cientistas se baseiam na luz refletida na sua superfície para definir seu tamanho, desde que foi descoberto essa estimativa foi se alterando.

O engenheiro da NASA, David Rankin, sugeriu um “corredor da morte” com possíveis áreas de impacto que incluiria partes da América do Sul, Sul da Ásia, Mar Arábico e Norte da África.

Países como Índia, Venezuela, Paquistão, Equador, Bangladesh, Etiópia, Colômbia, Sudão e Nigéria estariam em risco, dependendo da rotação da Terra no momento do impacto.

Caso o impacto seja confirmado, os especialistas consideram três métodos para desviar o asteroide: o uso de uma bomba nuclear, lasers solares ou impactadores cinéticos.

Seu impacto poderia causar danos em uma área de 2.150 km², comparável ao evento de Tunguska em 1908, que devastou boa parte de uma floresta na Sibéria.

A colisão do asteroide com a Terra já tem até uma data prevista: 22 de dezembro de 2032.

Paraíba Já com MSN

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