segunda-feira, 14 de outubro de 2024

“Evidências de vida extraterrestre foram encontradas”, garante professor

Uma das evidências é um sinal vindo de ondas de rádio, com cinco horas de duração, de uma região ao redor da estrela Proxima Centauri

O sinal captado pelo radiotelescópio Parkes é conhecido como BLC-1 -  (crédito: Divulgação/David McClenaghan/CSIRO)
O sinal captado pelo radiotelescópio Parkes é conhecido como BLC-1 - (crédito: Divulgação/David McClenaghan/CSIRO) - x

Evidências de vida extraterrestre foram encontradas e serão divulgadas em menos de um mês, segundo o professor e cineasta Simon Holland, que já produziu documentários para a BBC e para projetos financiados pela agência espacial norte-americana, a Nasa.

Uma das evidências é o sinal vindo de ondas de rádio, com cinco horas de duração, de uma região ao redor da estrela Proxima Centauri, que fica a cerca de 4,2 anos-luz de distância da Terra. Esse sinal foi detectado pela primeira vez em abril de 2019.

“Encontramos uma inteligência extraterrestre não humana em nossa galáxia, e as pessoas não sabem disso”, disse Holland ao jornal britânico The Mirror. O cineasta também afirmou que uma fonte do programa de pesquisa científica Breakthrough Listen entrou em contato com ele.

Simon Holland já produziu documentários para a BBC e para projetos financiados
Simon Holland já produziu documentários para a BBC e para projetos financiados - (Foto: Reprodução/Youtube/Simon Holland)

“Eles encontraram evidências de uma assinatura tecnológica não humana alguns anos atrás, usando o radiotelescópio Parkes na Austrália”, frisou.

Holland disse que acredita que o Breakthrough Listen está em uma corrida contra o tempo para vencer os pesquisadores da China e publicar as descobertas.

“Esta é uma notícia de última hora, mas os chineses podem estar superando-os, com seu programa FAST (Telescópio Esférico de Abertura de Quinhentos Metros). É o maior telescópio do mundo desde Arecibo”, acrescentou Holland.

O sinal BLC-1

O sinal captado pelo radiotelescópio Parkes é conhecido como BLC-1. Depois que ele foi identificado pela primeira vez, em 2019, os astrônomos passaram a acreditar que provavelmente tratava-se de "um artefato de interferência terrestre de tecnologias humanas".

Mas de acordo com Holland, os pesquisadores podem estar mudando de ideia. "O sinal, em vez de ser o zumbido gigante de tudo no universo que ouvimos por meio de todos os radiotelescópios, era um espectro eletromagnético estreito. É uma fonte pontual única", explicou.

Correio Braziliense

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