quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Sobrinha revela que também foi estuprada por médico que estuprou criança em João Pessoa

PEDÓFILO HÁ 33 ANOS: Gabriela Villar Cunha Lima revela que foi estuprada pelo tio, o médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, quando tinha 9 anos de idade

Um novo acontecimento, envolvendo um médico pediatra acusado de estupro de vulnerável a uma menina de 9 anos em João Pessoa, veio à tona

Foto: reprodução
Foto: Reprodução

No início da tarde desta quarta-feira (07), um novo acontecimento, envolvendo um médico pediatra que está sendo investigado por estupro de vulnerável a uma menina de 9 anos em João Pessoa, veio à tona. Uma nova vítima do médico, sua sobrinha, relatou ter sido estuprada em 1991.

Gabriela Villar Cunha Lima, 42 anos, expôs o nome do tio, o médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, em uma entrevista concedida à TV Correio, onde afirmou ter sido estuprada por ele quando tinha apenas 9 anos de idade. Ela é filha do ex-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Artur Cunha Lima, que atualmente é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Na entrevista, Gabriela agradeceu aos pais da menina, que foi recentemente vítima do médico, por terem tido coragem de denunciar, pois irá trazer à tona crimes que ele possa ter cometido contra outras crianças.

Em seguida Gabriela relatou como tudo aconteceu, e como teve coragem de falar sobre o assunto com alguns amigos, apenas dois anos após o ocorrido.

Em entrevista à TV Correio na tarde dessa quarta-feira (07), Gabriela Cunha Lima descreveu como aconteceu o crime.

“A gente frequentava a casa dele, veraneava. Em um desses dias, ele me acordou. Eu dormia no quarto da filha dele. Eu lembro que ele tinha voltado para almoçar. Ele ficou brincando comigo, dizendo que eu tinha acordado de madrugada com saudades do meus pais. Eu fiquei sem entender, porque não lembrava de ter acordado de madrugada. Quando foi mais tarde, todo mundo desceu e ele me chamou no quarto”, disse.

“Ele [Fernando Cunha Lima] abaixou a calça e pediu para eu colocar as mãos nos órgãos dele, ficar fazendo movimento. Ele pediu para eu baixar a minha calça e colocou nas minhas partes e pediu segredo”.

Segundo Gabriela, a família foi comunicada do crime. À época, o pai da vítima chegou a procurar Fernando para “acertar as contas”, mas não encontrou o pediatra, pois ele estava viajando.

“Ele [pai de Gabriela] simplesmente saiu. A gente ficou sem saber. Mainha ligou para os outros irmãos e depois painho retorna. Ele tinha procurado o pedófilo para matá-lo, mas ele [Fernando] estava viajando. Ele não morreu porque estava viajando”, descreveu.

Gabriela se diz arrependida de não ter feito a denúncia antes. Ela relatou que quando buscou as autoridades, já era tarde.

“Eu me sinto, por mais que todo mundo diga que não, eu me sinto culpada por não ter feito a denúncia antes. Não poderia ter feito a denúncia em 1993, porque eu era uma criança. Essa denúncia tem um tempo para ser feita. A partir dos 18 anos eu poderia ter feito essa denúncia. Quando eu fui denunciar já era tarde, eu já estava com 41 anos”, disse. 

Veja entrevista de Gabriela Villar Cunha Lima abaixo:

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