Palmeiras foi pressionado e desfalcado ao Maracanã enfrentar Flamengo após tropeços; segunda partida ocorre daqui a uma semana, dia 07 de agosto, no Allianz Parque
O time comandado por Abel Ferreira, que já vinha sendo questionado, vive momento ruim na temporada e causa desconfiança no torcedor. Tal fase rendeu cobranças duras do português ao elenco depois da derrota por 2 a 0 para o Vitória em casa.
"Queremos que entreguem tudo. Jogadores que entraram hoje, já disse na cara de cada um, acharam que por jogar esse jogo não jogariam o próximo. Acharam errado. É por pensar assim que talvez não joguem. Todos os jogos são finais, são importantes", comentou depois da partida.
Um motivo a mais para o desânimo palmeirense é a nova lesão de Estêvão, que sofreu entorse no tornozelo esquerdo e sequer viajou para o Rio.
Abel teve, ainda, outros dois desfalques. Maurício não pode jogar a Copa do Brasil porque já entrou em campo no torneio pelo Internacional, e Murilo foi liberado para não viajar por motivos pessoais. Já Mayke foi reforço para a equipe alviverde, uma vez que estava recuperado de um edema muscular, com chances de tomar a posição de Marcos Rocha.
Palmeiras e Flamengo têm protagonizado grande rivalidade nos últimos anos, em meio a disputas por títulos. A última vitória palmeirense sobre os flamenguistas foi o 4 a 3 na final da Supercopa do Brasil do ano passado. Depois, foram dois empates e uma vitória por 3 a 0 para o clube rubro-negro, em duelos pelo Brasileirão.
O Flamengo chegou mais consistente, ostentando o posto de líder do Brasileirão, e com três vitórias seguidas. Para enfrentar o Palmeiras, o técnico Tite teve ainda mais força em seu elenco, pois Bruno Henrique, desfalque há quatro jogos, e De La Cruz, baixa na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-GO, estavam recuperados de problemas físicos e estavam disponíveis. A volta da dupla esvaziou o departamento médico rubro-negro e deixou a equipe com força máxima.
No gol, os cariocas tiveram o jovem Matheus Cunha, conforme determinado em esquema de rodízio por competições de Tite. "A gente tem que ter critério e bom senso. O Cunha é o goleiro da Copa do Brasil. Não porque eu dei, é porque ele é um grande goleiro. Ano passado, quando tínhamos três, eu coloquei para a direção: a gente não pode ter três grandes goleiros, temos que ter dois e um menino emergente. O Rossi vem fazendo um grande campeonato, mas têm ali dois grandes goleiros."
Blog JURU EM DESTAQUE com CNN Brasil
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