quarta-feira, 22 de maio de 2024

Mais de 40 cidades da Paraíba podem sofrer desastre ambiental

ATENÇÃO: Estudo da Casa Civil da Presidência da República revela que mais de 40 cidades da Paraíba podem sofrer desastre ambiental; CONFIRA

Segundo a Agência Estadual de Serviços Públicos de Meio Ambiente (Aesa), o La Niña pode ter um impacto significativo nas chuvas da Paraíba.

ATENÇÃO: Estudo revela que mais de 40 cidades da Paraíba podem sofrer desastre ambiental; confira

Um estudo da Casa Civil da Presidência da República identificou 43 cidades paraibanas em situação de risco de enfrentar desastres ambientais, como deslizamentos, enxurradas e inundações, conforme informado pelo G1.

O levantamento, que representa 35% de todas as cidades brasileiras mapeadas, coloca em alerta a população e as autoridades para a necessidade de medidas preventivas, especialmente com a intensificação das chuvas prevista para os próximos meses devido ao fenômeno La Niña.

Caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o La Niña deve influenciar o regime de chuvas no Nordeste, intensificando as precipitações entre maio e julho, principalmente na faixa leste da região.

Segundo a Agência Estadual de Serviços Públicos de Meio Ambiente (Aesa), o La Niña pode ter um impacto significativo nas chuvas da Paraíba.

Mudanças climáticas e eventos extremos: um alerta para a Paraíba

O geógrafo Saulo Vital, professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), destaca que as mudanças climáticas têm intensificado a ocorrência de eventos climáticos extremos, como as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, causando inúmeras mortes, feridos e desabrigados.

Na Paraíba, de acordo com o geógrafo, a situação também exige atenção, pois, além do risco de secas em grande parte do semiárido paraibano, o primeiro semestre do ano concentra o período de chuvas intensas na região, elevando o risco de alagamentos e inundações.

Municípios com maior risco de desastres ambientais

  • Alagoa Grande
  • Alagoa Nova
  • Alagoinha
  • Alhandra
  • Araçagi
  • Arara
  • Bayeux
  • Belém
  • Caaporã
  • Cabedelo
  • Campina Grande
  • Coremas
  • Cruz do Espírito Santo
  • Ingá
  • Itabaiana
  • Itatuba
  • João Pessoa
  • Lagoa de Dentro
  • Livramento
  • Lucena
  • Mari
  • Mataraca
  • Mogeiro
  • Mulungu
  • Natuba
  • Nova Olinda
  • Patos
  • Pilar
  • Pirpirituba
  • Pitimbu
  • Pombal
  • Riachão do Bacamarte
  • Rio Tinto
  • Salgado de São Félix
  • Santa Luzia
  • Santa Rita
  • São Bento
  • São João do Rio do Peixe
  • São José da Lagoa Tapada
  • São Miguel de Taipu
  • Sapé

Prevenção é fundamental: ações para minimizar os riscos

Diante dos riscos mapeados, o geógrafo Saulo Vital ressalta a importância de medidas preventivas por parte do poder público e da população.

“É FUNDAMENTAL QUE AS AUTORIDADES INTENSIFIQUEM O MONITORAMENTO DAS ÁREAS DE RISCO, IMPLEMENTEM PLANOS DE CONTINGÊNCIA E REALIZEM AÇÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO DA POPULAÇÃO”, AFIRMA.

“A população também deve se manter informada sobre os riscos e tomar medidas de autoproteção, como evitar áreas de risco durante as chuvas fortes e manter-se atenta aos alertas das autoridades”, complementa.

Saiba mais

  • Fique atento aos alertas das autoridades
  • Evite áreas de risco durante as chuvas fortes
  • Mantenha-se informado sobre a situação climática da sua região
  • Tome medidas de autoproteção para garantir sua segurança

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