ATENÇÃO: Estudo da Casa Civil da Presidência da República revela que mais de 40 cidades da Paraíba podem sofrer desastre ambiental; CONFIRA
Segundo a Agência Estadual de Serviços Públicos de Meio Ambiente (Aesa), o La Niña pode ter um impacto significativo nas chuvas da Paraíba.
Um estudo da Casa Civil da Presidência da República identificou 43 cidades paraibanas em situação de risco de enfrentar desastres ambientais, como deslizamentos, enxurradas e inundações, conforme informado pelo G1.
O levantamento, que representa 35% de todas as cidades brasileiras mapeadas, coloca em alerta a população e as autoridades para a necessidade de medidas preventivas, especialmente com a intensificação das chuvas prevista para os próximos meses devido ao fenômeno La Niña.
Caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o La Niña deve influenciar o regime de chuvas no Nordeste, intensificando as precipitações entre maio e julho, principalmente na faixa leste da região.
Segundo a Agência Estadual de Serviços Públicos de Meio Ambiente (Aesa), o La Niña pode ter um impacto significativo nas chuvas da Paraíba.
Mudanças climáticas e eventos extremos: um alerta para a Paraíba
O geógrafo Saulo Vital, professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), destaca que as mudanças climáticas têm intensificado a ocorrência de eventos climáticos extremos, como as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, causando inúmeras mortes, feridos e desabrigados.
Na Paraíba, de acordo com o geógrafo, a situação também exige atenção, pois, além do risco de secas em grande parte do semiárido paraibano, o primeiro semestre do ano concentra o período de chuvas intensas na região, elevando o risco de alagamentos e inundações.
Municípios com maior risco de desastres ambientais
- Alagoa Grande
- Alagoa Nova
- Alagoinha
- Alhandra
- Araçagi
- Arara
- Bayeux
- Belém
- Caaporã
- Cabedelo
- Campina Grande
- Coremas
- Cruz do Espírito Santo
- Ingá
- Itabaiana
- Itatuba
- João Pessoa
- Lagoa de Dentro
- Livramento
- Lucena
- Mari
- Mataraca
- Mogeiro
- Mulungu
- Natuba
- Nova Olinda
- Patos
- Pilar
- Pirpirituba
- Pitimbu
- Pombal
- Riachão do Bacamarte
- Rio Tinto
- Salgado de São Félix
- Santa Luzia
- Santa Rita
- São Bento
- São João do Rio do Peixe
- São José da Lagoa Tapada
- São Miguel de Taipu
- Sapé
Prevenção é fundamental: ações para minimizar os riscos
Diante dos riscos mapeados, o geógrafo Saulo Vital ressalta a importância de medidas preventivas por parte do poder público e da população.
“É FUNDAMENTAL QUE AS AUTORIDADES INTENSIFIQUEM O MONITORAMENTO DAS ÁREAS DE RISCO, IMPLEMENTEM PLANOS DE CONTINGÊNCIA E REALIZEM AÇÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO DA POPULAÇÃO”, AFIRMA.
“A população também deve se manter informada sobre os riscos e tomar medidas de autoproteção, como evitar áreas de risco durante as chuvas fortes e manter-se atenta aos alertas das autoridades”, complementa.
Saiba mais
- Fique atento aos alertas das autoridades
- Evite áreas de risco durante as chuvas fortes
- Mantenha-se informado sobre a situação climática da sua região
- Tome medidas de autoproteção para garantir sua segurança
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