Homem sai da prisão e é assasinado, em Juru, na Paraíba

Condenado a mais de 22 anos de prisão, homem assassinado a tiros em Juru-PB na noite de ontem, 24, havia conseguido regime semiaberto na última quarta-feira 

Ronaldo Leonardo da Silva, que foi assassinado com vários tiros na noite de ontem, 24 de novembro, em Juru, no Sertão da Paraíba, tinha 42 anos de idade, e deixa dois filhos. Era filho de José Leonardo da Silva e Francisca Martins da Silva, conhecida por 'Dona Biu', moradora da localidade conhecida por Açude Velho, na saída para o povoado Cachoeira dos Costas.

De acordo com informações, a vítima teria sido executada por homens armados que chegaram de moto na frente da casa da sua mãe e foram logo atirando. Ferido pelos disparos, Ronaldo ainda teria corrido para dentro de casa mas foi perseguido e morto.

A vítima havia conseguido o regime de prisão semiaberto, com recolhimento domiciliar e monitoramento eletrônico, através de um alvará de soltura concedido pela Drª. Janete Oliveira Ferreira Rangel, Magistrada da Vara de Execução de Patos (PB), expedido na última quarta-feira, 22.

De acordo com informações, Ronaldo cumpria pena de 22 anos de prisão após ter sido condenado por envolvimento em um assassinato na cidade de Água Branca. Ainda segundo informações, ele já tinha cumprido cerca de 11 anos da pena.

Com o benefício concedido na quarta-feira, Ronaldo não poderia se ausentar do Estado da Paraíba ou mudar de residência sem prévia autorização judicial, requerida e justificada, além de não andar armado, não ingerir qualquer bebida alcoólica, não frequentar bares e festas públicas.

Dentre outras advertências, o apenado deveria permanecer recolhido em sua residência durante os finais de semana, nos feriados, e diariamente das 20:00 às 05:00, e aos sábados a partir das 13:00. No entanto, no dia do crime ele teria sido visto em um bar localizado nas imediações da casa da sua mãe, endereço informado a justiça onde passaria a morar.

Por volta da meia-noite, o corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Patos (PB).

Até o momento, nada se sabe da motivação nem da autoria do crime.