segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Aprovação de intervenção na segurança pública do Distrito Federal

Câmara dos Deputados aprova, de forma simbólica, intervenção na segurança do Distrito Federal

O Senado, por sua vez, votará o decreto nesta terça-feira (10/1). Texto já tem força de lei, mas precisa do aval do Congresso para se manter

Victor Correia
(crédito: Victor Correia/CB/D.A Press)
(Crédito: Victor Correia/CN/D.A Press)

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (09/01), em votação simbólica, o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que determinou intervenção na segurança pública do Distrito Federal. A votação ocorreu de forma simbólica, em modelo híbrido, com parte dos parlamentares no Plenário depredado por terroristas.

Apenas o PL e o Novo liberaram duas bancadas. As demais legendas orientaram favoráveis à medida.

A aprovação foi acertada em reunião de lideranças nesta tarde, convocada por Arthur Lira, na Residência Oficial. O deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT-MA) foi o relator do texto, e leu o decreto e declarou seu voto, favorável, antes da votação simbólica.

Antes da votação, Lira fez um discurso sobre os atos terroristas deste domingo (8/1). "Eu queria dizer da angústia que nos passamos ontem em todo o dia, e sobretudo do simbolismo da Câmara dos Deputados", discursou o presidente da Casa na abertura da sessão extraordinária, em modelo híbrido. "Esse plenário, graças a Deus, foi preservado como símbolo da nossa democracia", acrescentou.

Segundo Lira, em comparação ao estrago feito no restante do Congresso, o plenário da Câmara foi razoavelmente preservado. Ainda assim, é possível ver marcas da depredação nas cadeiras, mesas, equipamentos, vidros e tapetes. Durante o dia, houve uma força tarefa de limpeza no prédio, que priorizou o plenário.

O presidente da Casa também declarou repúdio aos atos e pediu punição exemplar aos envolvidos. "Nenhum de nós se sente representado pela desordem de ontem, independente do posicionamento. O povo quer respeito à ordem. A maior resposta que podemos dar agora é mais e mais democracia", declarou.

Correio Braziliense

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