quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Preso o terceiro suspeito de matar enfermeiro de Tavares-PB

Terceiro suspeito de matar estudante de medicina de Tavares - PB, no Paraguai, apresenta-se a polícia e é preso na manhã de sábado (12)

Edimar de Mello de Oliveira se entregou neste sábado (12) — Foto: Divulgação

Edimar de Melo de Oliveira, de 32 anos, se apresentou à polícia na manhã do último sábado (12), em Ponta Porã (MS) – a 337 quilômetros de Campo Grande. O homem é o terceiro suspeito preso por envolvimento na morte do enfermeiro e estudante de medicina, Anderson Hugo Pereira Félix, 29 anos, natural da cidade de Tavares, no Sertão da Paraíba. O crime ocorreu no dia 16 de outubro.

Câmeras de segurança registraram o momento em que Anderson entrou no veículo acompanhado por Edimar e Silvano Meires Araújo, que também foi preso. O estudante saia de uma festa na cidade de Ponta Porã, quando entrou em um veículo. Horas depois, a vítima foi encontrada morta em uma estrada de terra em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que fica na fronteira com o Brasil.

O exame necroscópico apontou como causa da morte traumatismo cranioencefálico, provocado por um objeto contundente. A vítima não apresentava outros ferimentos, indica o exame.

Edimar é proprietário do veículo usado para transportar Anderson até o local onde foi morto. De acordo com o delegado que acompanha o caso no Brasil, Matheus Tarchetti, a Polícia Civil apreendeu o veículo, que passou por perícia técnica.

Moroni Dener Rodrigues Romero, de 22 anos, foi o primeiro a ser preso, quatro dias após o assassinato. O jovem aparece no vídeo colocando Anderson dentro do veículo. Dias depois, Silvano Meires também foi preso. Era ele que dirigia o carro no momento em que saíram do bar.

As investigações inicialmente foram feitas pela Polícia Nacional do Paraguai, mas após a confirmação de que os fatos teriam iniciado ainda em território brasileiro, a Polícia Civil também formalizou a investigação, que segue em andamento.

Estudante aparece entrando no carro antes de ser morto — Foto: Reprodução

Fonte: G1

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