terça-feira, 15 de novembro de 2022

Manifestantes ocupam frente do Comando Militar em São Paulo

Feriado da Proclamação da República faz aumentar número de bolsonaristas em frente ao Comando Militar do Sudeste, na capital paulista

Os manifestantes bolsonaristas ocupam o local desde a divulgação do resultado do segundo turno da eleição presidencial.

Agência Estado
 (crédito:  Carlos Vieira/CB)
(Crédito: Carlos Vieira/CB)

O feriado em comemoração à Proclamação da República, nesta terça-feira, 15, fez com que aumentasse o número de apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que protestam contra a vitória nas eleições presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Avenida Srg. Mario Kozel Filho, entre o prédio da Assembleia Legislativa de São Paulo e o Comando Militar do Sudeste (CMSE), na capital paulista.

Os manifestantes bolsonaristas ocupam o local desde a divulgação do resultado do segundo turno da eleição presidencial.

O fluxo de pessoas varia conforme o dia e o horário e cresceu nesta terça-feira, devido ao feriado. "Nação brasileira implora por socorro. SOS Forças Armadas", diz uma das faixas, enquanto manifestantes gritam "SOS Forças Armadas".

Apoiadores de Bolsonaro dizem não reconhecer o resultado das urnas. Muitos alegam fraude eleitoral e pedem intervenção militar.

Após Bolsonaro publicar um vídeo em que pedia a desobstrução de estradas na semana retrasada, apoiadores tomaram o discurso como um pedido para trocar as rodovias pela porta dos quartéis.

No Rio, os manifestantes estão reunidos em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste (CML), responsável pelo Exército Brasileiro no Rio, Minas Gerais e Espírito Santo, na Avenida Presidente Vargas, no Centro da cidade.

Em Brasília, o governo do Distrito Federal impediu o trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios e mantém bloqueado o acesso de pedestres à Praça dos Três Poderes, onde fica a sede do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Corte é o principal alvo dos ataques de manifestantes bolsonaristas. O bloqueio, evita que caminhões que estão estacionados ao lado do Quartel General do Exército consigam se deslocar para as imediações do STF.

Correio Braziliense

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