terça-feira, 6 de setembro de 2022

“Maluco Beleza” é acusado de matar príncipe brasileiro

POST-MORTEM: Advogado processa o cantor Raul Seixas por matar Pedro Luis de Orleans e Bragança em acidente aéreo no ano de 2009

raulseixas e1662488382934 - Advogado processa Raul Seixas por matar homem em acidente aéreo no ano de 2009

Que relação poderia ter Raul Seixas, morto em 1989, com um acidente aéreo ocorrido em 2009 que vitimou o príncipe Pedro Luis de Orleans e Bragança? Para o advogado Aldebaran Luiz von Holleben, que se declara descendente do Barão de Holleben, os fatos estão conectados. O jurista entrou com processo contra o “Maluco Beleza” post-mortem pelo suposto homicídio qualificado do príncipe brasileiro.

Em um processo de texto confuso, que consta sob o número 0005008-23.2022.8.16.0112, Aldebaran cita uma série de fatos e traça sincronicidades entre eles. Basicamente, ele une a queda do avião no oceano Atlântico, em 2009, que realmente vitimou o membro da Casa Imperial do Brasil, a uma apresentação que Raul Seixas fez em 1976, na cidade de Marechal Cândido Rondon, no interior do Paraná.

O texto, diz:

“Não tenho a menor dúvida que foi o Raul Seixas que matou o Principe e não tenho porque sou conselheiro, secretário e membro da diretoria da Ordem dos Músicos do Paraná e esse é meu trabalho denominado serviço público federal voluntário eu tenho grau para concluir corretamente, por esse motivo faço a denuncia crime acompanhada de requerimento comercial.”

O advogado cita outras coincidências, como o fato de que sua inscrição na Ordem dos Músicos do Paraná é a de número 1989, mesmo ano da morte de Raul. De alguma forma é citado até o Rush, o famoso trio canadense de rock progressivo, que traz um dinossauro na capa do ao vivo “Rush in Rio” (2003) – e cuja assinatura é requerida no processo.

Na conclusão do texto, Aldebaran pede direitos comerciais sobre a expressão “dinossauro do rock”, que devem ser cedidos pelo Rush. Ele também exige a condenação de Raul Seixas, já no “plano espiritual”, pelo homicídio do príncipe morto no acidente de avião. A maçonaria também é citada.

Não é a primeira vez que Aldebaran Luiz entra com um pedido inusitado na justiça. Em 2021, ele moveu um processo onde solicitava o título oficial de Superman, que teria sido passado para ele após o ator Christopher Reeve – intérprete do herói no cinema – ter ficado paraplégico. As provas eram fotos do advogado, ainda criança, em um carrossel, com uma camisa do Flamengo e um tênis do Superman.

Na ocasião, Aldebaran pediu reconhecimento por parte do Flamengo e também da Warner Bros e da DC, além do direito de passar a viver o Homem de Aço nos filmes. O processo seguiu sob ameaças de que as empresas teriam sérios prejuízos na bolsa de valores após a derrota do Superman, mas foi indeferido.

Fonte: Igor Miranda - Créditos: Polêmica Paraíba - Publicado por: Vitor Azevêdo

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