quinta-feira, 15 de abril de 2021

Ministro acusa “objetivos políticos e financeiros espúrios de Lula”, mas anula condenações

Por 8 votos a 3 Supremo Tribunal Federal decide por anular condenações do ex-presidente Lula na Operação Lava Jato

lula 1 - 8 a 3: maioria do STF decide por anular condenações de Lula na Lava Jato

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta quinta-feira (15), e acatou a decisão do ministro Edson Fachin de anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Operação Lava Jato.

Até o momento, o placar é de 8 a 2 para manter a incompetência de Curitiba nas condenações do ex-presidente.

Já votaram os ministros Edson Fachin, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Marco Aurélio Mello e Luís Roberto Barroso e o presidente da Corte, Luiz Fux.

O relator, ministro Edson Fachin, votou para manter a decisão anterior de anular as condenações. Segundo o ministro, de acordo com entendimentos anteriores do STF, a 13ª Vara de Curitiba não é o “juízo universal” de fatos ligados à Lava Jato.

Para Fachin, a conduta atribuída a Lula “não era restrita à Petrobras, mas à extensa gama de órgãos públicos em que era possível o alcance dos objetivos políticos e financeiros espúrios”. Ele foi seguido pela maioria.

Divergências

O ministro Nunes Marques abriu divergência quanto ao voto do relator por entender que o crime do qual Lula foi condenado aconteceu em detrimento da Petrobras, justificando, assim, o juízo da 13ª vara, por conexão.

Segundo o ministro, há ligação com os atos praticados por Lula com a Petrobras. “É necessário se preservar a competência de Curitiba, em prestígio à segurança jurídica à luz das asserções da acusação, tão reiterado pelo Supremo”, disse.

Fonte: CNN com Polêmica Paraíba - Publicado por: Felipe Nunes

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