quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Vereador de Juru fala sobre polêmica da convenção do Avante

MANOEL ARAÚJO EMITE NOTA DE ESCLARECIMENTO A RESPEITO DA CONVENÇÃO DO AVANTE REALIZADA NA ÚLTIMA SEGUNDA-FEIRA

Em contato com o Blog JURU EM DESTAQUE na manhã desta quarta-feira, 09,  o vereador Manoel Araújo, do Avante, falou a respeito do polêmico episódio ocorrido na última segunda-feira, 07 de setembro, durante a convenção do partido para homologação das candidaturas a prefeito, vice-prefeito e vereadores para as eleições municipais desse ano.

De acordo com o vereador, por várias vezes ele teria sido vítima de traições do grupo que, juntamente com ele, fundou o Avante em Juru, no Sertão da Paraíba, tendo citado nominalmente os candidatos a vereador Dyhon Fábio, Isabella Teixiera e a presidente do partido Cinalva Leite. 

Dizendo-se bastante contrariado com os demais integrantes do Avante, Manoel justificou o tom de desabafo do seu discurso, ao fazer uso da palavra logo no início da convenção, e afirmou ter assim agido porque achava necessário fazê-lo.

Manoel Araújo falou ainda da convenção do Partido Liberal (PL), que será realizada no próximo domingo, dia 13 de setembro, das 08h00 às 17h00, no prédio da Câmara Municipal, quando o nome do engenheiro civil Wellington Araújo será homologado candidato a prefeito, entre outras candidaturas.

Uma nota de esclarecimento foi entregue ao blog. Veja a publicação na íntegra:

Nota de Esclarecimento

Em respeito aos juruenses, de modo especial aos meus correligionários e amigos, por meio desta venho esclarecer os motivos que me levaram a me posicionar de forma contrária aos interesses dos demais integrantes do Avante, partido que ajudei a fundar no município de Juru e ao qual ainda me encontro filiado, durante a convenção realizada na última segunda-feira, dia 07 de setembro. 

Juntamente com Dyhon Fábio, Isabela Teixeira e Cinalva Leite, agora candidatos a vereador, ajudei a fundar o Avante em Juru com o objetivo de reunir no partido outros nomes que assim como eu quisessem o melhor para o município e se dispusessem a fazer oposição à atual gestão, com uma composição competitiva.

Logo no início, capitaneados por Cinalva Leite que passou a presidir o Avante, os demais integrantes do partido deixaram de cumprir os compromissos assumidos comigo, inclusive para disputar o cargo de prefeito, e passaram a queimar o nome do meu filho Wellington, um jovem engenheiro civil que eu vinha preparando para me substituir na vida pública e, sem nenhuma justificativa, foi preterido por eles. O nome de Wellington sequer era lembrado para figurar como companheiro de chapa de um hipotético candidato que passaram a procurar: quer fosse Milton Miguel, Eduardo Pires ou Leôncio, coincidentemente três empresários bem sucedidos financeiramente, como se essa condição fosse uma exclusividade para o êxito da disputa de 15 de novembro.

Em um determinado momento, após desistirem de apoiar Milton Miguel, o grupo passou a aceitar o meu nome como candidato a prefeito, mas logo voltou atrás sob o pretexto que ainda não era tempo para escolha, posição esta defendida pelos novos filiados que no prazo final permitido pela 'janela partidária' entraram no Avante. Estes, apoiados por Cinalva, Dyhon e Isabella, passaram a ter vez e voz no partido mais do que eu que tinha sido um dos seus fundadores.

Dois dias após dizerem que não era tempo para escolha de candidatos, incoerentemente os nomes de Eduardo Pires e Leôncio foram lançados por eles para prefeito e vice. Mesmo assim, sempre que me convidaram eu participei das reuniões do grupo e, em vão, defendi a união da oposição para que pudéssemos vencer o pleito: no meu ponto de vista, algo difícil de acontecer uma vez que o nome do empresário Milton Miguel foi subestimado. No momento, era ele o único capaz de reunir as condições necessárias para uma suposta vitória.

Com a desistência de Eduardo de participar da disputa, sem a minha participação eles se reuniram no último sábado, 05, e, após mais de 12 horas, voltaram a apoiar Milton, para logo no dia seguinte desistirem de apoiá-lo mais uma vez. Dá para acreditar?

O resultado todos já sabem: foi aquela convenção de segunda-feira que homologou a candidatura de Leôncio para prefeito e a mulher do vereador Wanderley como sua companheira de chapa, numa demonstração que esse desfecho estava há muito tempo ensaiado. Mas, parafraseando o cantor Vicente Nery, "eu estou certo que nada dá certo começando errado".

Depois de muitas traições, oportunidade melhor eu não teria para desabafar as minhas mágoas, senão naquele momento, e deixar na vontade soberana do povo e nas mãos de Deus a decisão para que sejam escolhidos os melhores para Juru, tanto para prefeitura como para Câmara de Vereadores. 

Com a compreensão de todos, continuo no Avante, porém apoiando os meus filhos Wellinton para prefeito e Wesley para vereador, respectivamente.

Manoel Araújo

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